Representando um grave problema de segurança pública e infraestrutura, com prejuízos milionários e a interrupção de serviços essenciais como energia, telecomunicações e abastecimento de água, o furto de fios de cobre tem crescido em todo o Brasil. Em Marília e região, as polícias Civil e Militar estão apertando o cerco, principalmente contra os receptadores, ou seja, pessoas que compram esses materiais furtados.
Em Ourinhos, por exemplo, a Polícia Civil fechou uma fundição clandestina com mais de 300 quilos de cobre e fios furtados. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma casa no Jardim Santos Dumont, as equipes encontraram, no quintal do imóvel, uma estrutura usada para o derretimento do cobre, com caldeiras, botijões de gás adaptados, formas metálicas e outros equipamentos.
Além do crime de receptação, o local operava sem qualquer condição de segurança, com queima de cabos ao ar livre, gerando fumaça tóxica e risco para moradores vizinhos.
O dono do imóvel foi autuado em flagrante pelos crimes de receptação qualificada, poluição ambiental, funcionamento irregular de estabelecimento potencialmente poluidor e crime contra a ordem econômica.
Apreensão em Bauru
Em Bauru, até setembro deste ano foram registrados 734 boletins de ocorrência de furto e roubo de fios (43,92% maior do que no mesmo período do ano passado).
Para combater esse tipo de crime, uma operação envolvendo as polícias Civil, Militar, Prefeitura, CPFL e empresa Vivo, apreendeu em um ferro velho cerca de 10 kg de cabos de cobre queimados, reconhecidos como pertencentes a uma empresa de telefonia.
O local fica próximo a favela Favela São Manuel e, dessa maneira, seria utilizado por usuários de drogas para obter dinheiro com fios de cobre roubados. Um homem foi preso em flagrante pelo crime de receptação qualificada.
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