Imóveis fechados x dengue: Prefeitura de Marília convoca imobiliárias

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É um dos principais obstáculos enfrentados pelos agentes de saúde na cidade

Um relatório do Ministério da Saúde apontou que que quase 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nas casas. São depósitos com água parada em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção.

Mas, o problema se torna ainda mais grave quando esses imóveis estão fechados ou mesmo abandonados, sem que os agentes de endemias possam ter acesso para verificar a existência de focos do Aedes Aegypti, inclusive larvas.

Em Marília, essa situação está preocupando a Secretaria Municipal da Saúde.

Diante dessa situação, o Executivo realizou uma reunião com representantes do setor imobiliário da cidade, ou seja, imobiliárias, construtoras, incorporadoras e administradoras, visando a participação deles nas ações públicas no combate ao mosquito Aedes aegypti e frear o crescimento da dengue.

Pouca adesão

Mas, de um total de 75 imobiliárias instaladas na cidade, a reunião contou com a participação de representantes de apenas cinco delas, além do delegado regional do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), Hederaldo Joel Benetti. 

Mesmo com essa pouca adesão, Hederaldo informou que será realizada uma campanha da instituição para que os corretores mantenham os imóveis seguros contra o mosquito da dengue.

Ele citou, como exemplos, adesivos tapa-ralos e sacos plásticos nos vasos sanitários nos imóveis sem ocupação. Também será fixado adesivo para monitoramento das vistorias. Já a Prefeitura informou que pretende utilizar drones para vistoriar os imóveis.

Trabalho nas ruas

Ontem, no combate à dengue, a Prefeitura manteve teve 11 frentes de trabalho para limpeza da cidade, sendo duas delas realizadas em força-tarefa em bairros da zona Norte da cidade, região que concentra maior número de casos positivos de dengue neste ano.

O mutirão contra a dengue passará por 10 áreas verdes e na avenida Francisco Chaves de Morais, no bairro Jânio Quadros. 

Do dia 1º janeiro até o dia 5 fevereiro a cidade registrou 635 casos positivos e dois óbitos confirmados por complicações causadas pela doença. Há, um terceiro, que ainda depende de resultado dos exames (mas provavelmente será declarado "importado").

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