Vistoria de imóveis é intensificada a procura de focos do mosquito transmissor da doença.
Após decretar estado de emergência para enfrentar o avanço de casos de dengue no município, a Prefeitura de Marília está desenvolvendo ações em diversas áreas. Uma das preocupações é eliminar focos do mosquito transmissor da doença nas regiões com maior incidência.
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Mortes registradas
A cidade teve até agora três mortes neste ano, com duas vítimas que contraíram a doença na própria cidade (autoctones) e outro "importado" que oficialmente ainda não faz parte da estatística. Isso porque a Secretaria Municipal da Saúde aguarda oficialmente o laudo necroscópio que deve indicar a doença.
Os casos "oficiais" de óbitos são de dois idosos: um homem de 86 anos portador doença cardiovascular crônica e diabetes; e uma mulher de 70 anos portadora de doença crônica cardiovascular e diabetes mellitus. As mortes ocorreram nos dias 9 e 15 de janeiro.
A terceira vítima fatal envolve uma adolescente de 15 anos, Rute Jonas dos Santos Silva que estava passando férias com a família em Bariri, onde teria contraído dengue hemorrágica. Ela foi sepultada no começo deste mês em Marília. Pelas circunstâncias, o caso será tratado como "importado".
Números confirmados
Quanto aos casos confirmados em 2024, a Secretaria Municipal da Saúde informou que até segunda-feira (dia 5 de fevereiro) a cidade tinha 635 exames positivos contra 21 no mesmo período do ano passado. Isso confirma uma "explosão" da doença.
Estado de emergência
Com a decretação do estado de emergência, as equipes de Combate à dengue (envolvendo diversas secretarias da Prefeitura) estão realizando bloqueios, buscas de suspeitos (febre), remoção de criadouros, limpeza de terrenos e de áreas verdes onde a população descarta lixo.
Outra preocupação é intensificar as visitas em estabelecimentos comerciais, imóveis de difícil acesso e vistorias nas escolas e outras unidades de ensino em busca de possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti.
De acordo com as informações da supervisora da Vigilância Ambiental, Vivian Martinelli Funai, diariamente são realizadas 2.500 avaliações em residências e comércios da cidade.
Por conta de uma maior incidência dos registros de dengue na região Norte da cidade, foi ampliado o número de agentes de combate às endemias para a tarefa nos bairros Castelo Branco e Palmital, que estão sob a abrangência da Unidade de Saúde da Família JK.
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