Violência: professores suspendem aulas, pedem socorro ao MP e cobram a Secretaria da Educação

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Preocupados com a falta de segurança, eles fizeram reuniões nesta tarde. Confusão de hoje, envolvendo alunos de 15 anos, foi apenas a "gota d´água" para problema que vem se agravando.

A confusão ocorrida nesta manhã na escola Benito Martinelli, no bairro Santa Antonieta, zona norte de Marília, onde carros de professores quase foram apedrejados por alunos, foi o estopim para a denúncia de insegurança por parte dos professores. Nesta tarde, eles suspenderam as aulas e foram à reuniões no Ministério Público e na Diretoria de Ensino.

Conforme o Visão Notícias divulgou com exclusividade, preocupados com o crescimento da violência, os professores acionaram a Polícia Militar que deslocou diversas viaturas. Quatro alunos, com idades de 15 anos, estariam tentando danificar carros dos professores. Eles foram apreendidos antes de iniciar a ação que também teria sido tentada no dia anterior.

Matéria atualizada às 18h30.

A movimentação assustou os moradores vizinhos que ainda estão assustados com a tragédia ocorrida em Suzano, onde dois ex-alunos abriram fogo, matando oito pessoas e depois se suicidaram.

VIOLÊNCIA AUMENTA - Professores que pediram para não ter o nome divulgado, relataram que os atos de violência ocorrem na escola há cerca de quatro anos e incluem o tráfico de drogas, sem que nenhuma medida tivesse sido adotada.

Com o problema de hoje, eles suspenderam as aulas e foram cobrar providências. Um grupo foi recebido na Promotoria da Infância e Juventude enquanto que posteriormente todos estiveram nas Diretoria de Ensino.

SEM RESPOSTAS - Não houve retorno do que ficou decidido, nem mesmo pelos professores. O portal Visão Notícias manteve contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação, mas até o começo desta noite nenhuma nota oficial foi divulgada.

Também foi mantido contato com o setor de relações públicas da Polícia Militar  (os professores cobram uma participação mais direta do policiamento)  mas a informação obtida há pouco (18h30) é de que o assunto ainda está sendo apurado e que a resposta será encaminhada somente nesta quinta-feira. 

Depois que foi constatado o real motivo da confusão, apenas uma viatura permaneceu no local para elaboração da ocorrência.

TRAGÉDIA

tiroteio na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), que chocou o país e ainda desperta perguntas sem respostas, completa hoje (20) uma semana. Em homenagem aos dez mortos e 11 feridos, foi realizado um culto ecumênico no pátio do colégio. Lentamente, há um esforço para retornar à normalidade, as salas de aula estão abertas para os alunos que desejarem participar das sessões de acolhimento.

No último dia 13, durante o intervalo das aulas, por volta das 9h30 a tragédia começou. Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, entrou no colégio e deu início aos disparos. Em seguida, Luiz Henrique Castro, de 25 anos, entrou na escola e atacou os estudantes e funcionários com uma "besta" (arma do tipo medieval que parece arco e flecha) e uma machadinha. Acabaram morrendo seis estudantes, os dois atiradores, além de uma coordenadora pedagógica e uma funcionária. (Da Agência Brasil)

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