Prefeito Daniel critica permanência de Marília na fase 'vermelha'

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Ele fez comparação com a capital paulista (epicentro da pandemia e que conseguiu "subir" para a fase amarela) para disparar: "é  mais um motivo para apelar para a justiça"

O prefeito Daniel Alonso se mostrou indignado com a decisão do governo do Estado de manter a região de Marília na chamada "fase vermelha" do Plano SP de retomada econômica. Ele comparou os dados com a capital paulista que é o epicentro da pandemia no país e mesmo assim conseguiu ser classificada para a fase amarela. No centro oeste paulista, as regiões de Bauru e Presidente Prudente também estão no vermelho. 

"É mais um motivo para apelar para a justiça", afirmou o chefe do Executivo. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de cassar a liminar do Tribunal de Justiça de flexibilização "local" da quarentena, a cidade de Marília terá que seguir a classificação estadual. Mas, os procuradores do município tentam achar uma saída jurídica para recorrer dessa decisão. 

Os indicadores que são usados pelo Estado para definir a classificação regional. Região de Marília ficou "verde" em três dos cinco ítens, mesmo assim a classificação final indicou "vermelho"

A primeira delas é tentar uma audiência com o ministro do STF, Luiz Fux, com objetivo de apresentar os argumentos jurídicos e também os dados regionais que colocam a região como uma das menos atingidas pela Covid-19 no Estado. Uma nova avaliação do plano e reclassificação por região deverá ocorrer somente na próxima sexta-feira, dia 3 de julho. A quarentena foi prorrogada em todo o Estado até o dia 14 de julho.

Confira a apresentação do Plano SP, na nova fase, clicando AQUI.

Comparação

Reunião do comitê mariliense ocorre nesta tarde

Nesta tarde, este será o principal assunto do Comitê de Enfrentamento à pandemia do Novo Coronavírus, formado por lideranças empresariais e também por representantes da área da saúde.

Se a decisão do STF não for revertida, Marília e região terão que manter funcionando apenas as atividades essenciais.

Daniel Alonso lembrou que enquanto a capital paulista tem uma média de 957 casos a cada mil habitantes, a região de Marília tem 149/por mil. E, em relação aos óbitos, são 55 por mil na capital sendo que na região de Marília é de 4,6 por mil habitantes.

Mesmo assim, parte da Grande São Paulo capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra avançaram à fase amarela. "Aí só mesmo a justiça é que pode decidir", enfatizou.

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