Morte de estudante em Marília: DDM começa a ouvir famílias envolvidas

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A Delegacia de Defesa da Mulher de Marília instaurou inquérito para apurar o caso da estudante de Medicina mariliense, de 23 anos, encontrada morta neste mês e que teve uma reviravolta após acusações feitas pela família da vítima. O inquérito apura denúncia feita pela família da vítima sobre um possível crime de suicídio induzido.

O pai da estudante, o empresário e advogado Fauez Zar Júnior, será o primeiro a prestar depoimento que está marcado para esta quarta-feira, às 14h. Ele e sua esposa encaminharam à Polícia Civil um dossiê com mais de 60 páginas, contendo todas as conversas entre a jovem e seu namorado. O jovem é acusado de ter induzido a vítima a cometer um aborto e, a partir daí, ela entrou em depressão, levando a tirar a própria vida. 

Entenda o caso

De acordo com os relatos encaminhados à Polícia Civil, a estudante namorava um universitário de 22 anos, que atualmente está em Campinas, onde cursa Administração. Como a família dele mora em Garça (filho de um empresário desta cidade), eles sempre se encontravam. Em novembro do ano passado, a moça descobriu que estava grávida.

Uma das mensagens em que o rapaz não aceita a gravidez.

A partir daí, o rapaz teria mudado a forma de tratar a estudante, alegando que a sua família, quando soubesse da gravidez, iria "trancar" a faculdade e exigir que procurasse um emprego. Por isso, passou a pedir que fizesse o aborto, inclusive indicando como isso deveria ser feito.

A família da estudante só ficou sabendo depois que ela já havia interrompido a gravidez e, a partir daí, passou a viver o drama da depressão que teve um fim tráfico neste mês. Diante dessa situação, decidiu denunciar o caso à polícia que agora apura o caso por meio de inquérito.

Após o depoimento do pai da moça, a Delegacia de Defesa da Mulher deverá intimar outros envolvidos, principalmente o jovem estudante envolvido diretamente no caso. O celular da vítima foi apreendido e deverá passar por perícia

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