A Polícia Civil de Garça divulgou neste fim de semana o resultado preliminar da análise da água de duas garrafas apreendidas logo após o caso de intoxicação envolvendo um morador da cidade que consumiu o produto. A vítima passou mal e foi parar no hospital. O laudo constatou a presença de substância ácida não compatível com água mineral e apontou ainda que as garrafas foram adulteradas.
O caso ocorreu no dia 10 de outubro e está sendo apurado através de inquérito policial pelo Setor de Investigações Gerais (SIG). A polícia constatou que as duas garrafas apreendidas estavam abertas e o conteúdo foi parcialmente consumido pela vítima que deu entrada na UPA, com sintomas de intoxicação, como vômito com presença de sangue e forte queimação na garganta. O homem foi internado no Hospital São Lucas e teve alta após cinco dias.
A vítima informou que as garrafas estavam na geladeira da sala de reuniões do local de trabalho e, logo após dar os primeiros goles, sentiu um gosto estranho. Logo depois vieram os sintomas de intoxicação.
Água tinha ácido
Os peritos apontam que o líquido nas duas garrafas tinha cor amarelada e presença de gás ao serem abertas para análise, que constatou ainda a presença do ácido, mas sem conseguir identificar o tipo de substância que seria. Já as demais garrafas do mesmo lote estavam íntegras e sem qualquer anormalidade.
A Polícia Civil aguarda o laudo complementar que deverá apontar a exata da substância encontrada. “As investigações continuam para apurar onde se deu a contaminação e a autoria”, informou o delegado Adriano Marreiro, responsável pelas investigações.
A empresa responsável pelo envase da água Mineratta, localizada em Pinhalzinho/PR, informou que segue rigorosos controles internos de qualidade. A companhia afirmou que realiza o envase de diversas marcas do mercado e que acompanha o caso em Garça. Informações: G-1.
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