Justiça manda fechar restaurante em Marília por desrespeitar Plano SP

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Representação partiu da Polícia Civil após denúncias de aglomerações e que teriam sido constatadas pelos próprios policiais. Medida pode atingir outros estabelecimentos.

 

O juiz Jamil Ros Sabag concedeu liminar determinando a suspensão das atividades de um bar e restaurante tradicional da cidade, localizado na avenida Sampaio Vidal, em Marília.

Segundo ele, a representação partiu da Polícia Civil, uma vez que o dono do estabelecimento não estaria respeitando as novas regras do Plano SP, o que teria sido constatado pelos próprios investigadores. 

A informação do fechamento começou a circular pelas redes sociais na noite de domingo.

Já a assessoria de imprensa Prefeitura informou que a representação partiu da Polícia Civil e não do Município.

O prefeito Daniel Alonso, em recente pronunciamento, afirmou que não pretende punir o "bom comerciante" e que a fiscalização seria intensificada apenas em festas clandestinas e locais de aglomerações.

Ordem judicial

O juiz relatou em sua decisão que consta em boletim de ocorrência de que no sábado o estabelecimento "estava em pleno funcionamento, inclusive com mesas e cadeiras dispostas na calçada e com grande número de pessoas no local, em evidente descompasso com o Plano São Paulo de combate à Pandemia da Covid-19". 

O Ministério Público se manifestou favorável a aplicação urgente das medidas emergenciais previstas no plano estadual de combate ao novo coronavíru, ou seja, a suspensão do atendimento presencial e consumo local em bares e restaurantes.

Diante disso, o juiz Jamil Ros Sabag, concedeu liminar determinando a suspensão do atendimento.

Fiscalização geral?

Suposto alerta do Sindicato que está circulando pelas redes sociais.

Um suposto alerta, que seria do Sindicato de Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares de Marília (Sinhores), também está circulando nas redes sociais no qual alerta os donos de outros estabelecimentos, que estão mantendo atendimento presencial, de que a Polícia Civil poderia realizar a mesma operação, com novas representações à Justiça. 

"A partir de hoje, não mantenham o atendimento presencial, pois poderão ter a mesma punição (fechamento judicial), até mudarmos de fase no plano São Paulo", diz o comunicado, mas que não tem a assinatura da entidade. Acrescenta ainda que "não haverá nova visita ou confronto, se for detectada que a empresa está aberta eles podem fazer o pedido judicial imediatamente". 

O Visão Notícias tentou contato agora à noite com o presidente do sindicato, Silvan Gruppo, mas ele não foi localizado.

 

 

 

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