Homem que matou a própria mãe e forjou "suicídio" da vítima irá a júri popular, decide justiça

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Um homem de 39 anos, acusado de assassinar a própria mãe, uma idosa de 68 anos, e forjar um possível caso de "suicídio" irá a júri popular em Garça, segundo decisão da Justiça. Ele vai responder por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, asfixia e feminicídio), com agravantes por ter sido cometido contra ascendente e pessoa idosa.

O crime ocorreu em junho de 2023, no bairro Guanabara. Na época, ele alegou ter encontrado a mãe já morta sobre a cama e acreditava que tinha cometido "suicídio", usando possivelmente um cinto. Quando os policiais militares chegaram ao local, encontraram a vítima já sobre a cama, tendo o acusado lavado a casa e também a própria roupa.

Versão desmontada

Mas, logo de início os policiais suspeitaram dessa versão que foi rapidamente desmontada, já que a mulher apresentava sinais de violência, possivelmente espancamento e esganadura. Como é usuário de drogas e já teria furtado diversos objetos do imóvel para comprar entorpecentes, as provas indicaram que este teria sido o motivo do desentendimento entre ambos que provocou o feminicídio.

O homem permanece preso desde então e agora vai aguardar a data do Tribunal do Júri. A defesa dele alega inocência e que pretende recorrer da decisão de pronúncia.

Como funciona um Júri Popular?
O júri popular é um procedimento legal em que um grupo de sete cidadãos comuns (jurados), decide sobre a culpa ou inocência de um réu em crimes específicos, como os dolosos contra a vida.

Eles devem analisar as provas apresentadas durante o julgamento e decidir com base em sua convicção. O juiz, por sua vez, aplica a pena em caso de condenação. 

O que é pronúncia?
A pronúncia é a decisão judicial que encaminha o réu para julgamento pelo tribunal popular, pela acusação de crime doloso contra a vida e a existência de indícios suficientes de autoria.

É uma decisão interlocutória mista não terminativa, que encerra a primeira fase do procedimento do júri e inicia a segunda, do julgamento em plenário. 

 

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