A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Marília prendeu hoje o homem acusado de praticar um dos crimes mais violentos dos últimos anos em Marília: após atirar e sequestrar um homem, ainda teve a cabeça decepada. O principal suspeito, o vidraceiro Elzi de Almeida, foi preso na cidade de Salto Grande, com um veículo Corolla roubado. A Polícia prossegue nas investigações, já que existem outras duas pessoas que teriam participado do crime.
O caso começou no dia 14 de setembro deste ano. De acordo com testemunhas, a vítima – o comerciante Francisco Fabiano Martins estava retornando para casa, no jardim Nacional (zona Sul) quando foi interceptado por três homens Ford Fiesta.
Na época, corpo da vítima foi identificado através de tatuagem.
O motorista parou e desferiu três tiros contra ele que caiu no solo. Em seguida os criminosos colocaram a vítima dentro do veículo e tomaram rumo ignorado.
Francisco: morte violenta
Após dois dias, o corpo do comerciante (também era vidraceiro) foi encontrado na divisa do Paraná com São Paulo ( Salto do Itararé/PR e Barão de Antonina/SAP),ao lado do rio Itararé. Ele estava nu e teve a cabeça decepada.
PRISÃO - A DIG iniciou as investigações e comprovou o envolvimento do vidraceiro Elzi de Almeida, de 35 anos. O motivo do crime teria sido banal, ou seja, o criminoso teria se sentido ofendido devido a um comentário da vítima que teria questionado a sua idoniedade na profissão (ambos são vidraceiros).
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O delegado que cuida do caso, Aéliton de Souza, informa que a DIG também já identificou o local onde a vítima foi decapitada, sendo encontrados pedaços de documentos da vítima bem como seus sapatos e meias. A delegacia aguarda os laudos e algumas pericias pendentes, sendo de suma importância a prisão de elzi, considerando que certamente facilitará a coleta de provas, em especial testemunhal.
Hoje, o vidraceiro foi preso na cidade de salto grande com um veículo corola roubado, onde também foi indiciado em flagrante por receptação. A prisão dele é por trinta dias, sendo que se não for suficiente para a conclusão do inquérito poderá ser prorrogada por igual período.
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