Atingidos pela enchente sobrevivem de doações após suas casas serem inundadas.
Se em alguns pontos da Região Central de Porto Alegre a água do Guaíba, que inundou a Capital, vem baixando nos últimos dias, na Região das Ilhas, a situação ainda é crítica. Sem poder voltar para casa, mais de 200 pessoas improvisaram moradias em barracas, carros e até debaixo de uma ponte.
Os moradores relataram à reportagem da RBS TV que decidiram não ir a abrigos para não ficarem distantes das moradias.
Aliás, é o que já havia relatado ao Visão Notícias a carreteira mariliense Joicylene Marques que havia conseguido retornar ao Rio Grande do Sul, inclusive para reencontrar o seu marido que havia estava "ilhado" numa das rodovias por causa das cheias.
Rastros de destruição e morte
As enchentes que atingem o estado desde o final de abril mataram 157 pessoas, deixando 88 desaparecidas e mais de 657,8 mil fora de casa.
No total, são 2,3 milhões de atingidos de alguma forma pelo desastre ambiental em 463 cidades dos 497 municípios gaúchos.
José, que trabalha como reciclador, recebeu doações de lonas e, com pedaços de madeira encontrados próximo ao lago, ergueu a barraca onde está sobrevivendo com a namorada.
A igreja do padre Rudimar Dal’Asta, conhecido como padre Rudi, foi completamente inundada. Acostumado a acolher fiéis da Região das Ilhas, agora é ele que recebe acolhimento.
Ele relata que divide uma barra com outras três pessoas. Para sobreviver, diz que a população depende de "muita solidariedade, de muita caridade".
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/h/whGZinTQ6HgWWrTjfbZw/bom-dia-rio-grande-limpo-bdrg-2005-frame-111017.jpg)
Cestas básicas são disponibilizadas por meio de doações, bem como roupas e colchões. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) também tem se prontificado em levar cerca de 100 marmitas por dia para eles.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





