Depois do grupo CMN, rádio 950 de Marília pode ir à falência

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Donos precisam pagar indenização que chega a quase R$ 250 mil ou processo de falência vai prosseguir. Dono de área pediu despejo da área onde está instalada a antena da emissora.

A rádio Clube de Vera Cruz, mais conhecida como "rádio 950", poderá ir à falência se não pagar uma indenização no valor de R$ 232.376,00 (em valores atualizados chega a cerca de R$ 250 mil) por danos morais movida pela ex-esposa do jornalista José Ursílio de Souza e Silva. Em outro processo judicial, a empresa também foi condenada a desocupar a área onde está instalada a antena da emissora (em Lácio), em virtude de "Despejo por Denúncia Vazia".

As duas decisões judiciais começaram a circular hoje pelas redes sociais e envolvem novamente o grupo político ligado ao ex-prefeito Abelardo Camarinha.

O primeiro caso foi da Central Marília Notícia (CMN), formada pelo jornal Diário e rádios Dirceu e Diário FM, considerado um dos maiores grupos de comunicação da região de Marília e que teve um fim melancólico e que foi fechado há cerca de dois anos e meio pela Polícia Federal na Operação Miragem.

Até hoje ainda existe uma briga judicial sobre os verdadeiros donos do ex-grupo. Sandra Mara Norbiato, que seria oficialmente a proprietária, chegou a fazer um acordo de delação premiada com a justiça e apontou o deputado Abelardo Camarinha e seu filho, Vinicius como os verdadeiros donos da CMN. Os dois negam e afirmam que são ataques de grupos políticos adversários.

FALÊNCIA - Agora, o foco está voltado à rádio 950, na qual o ex-prefeito e ex-deputado seria proprietário e sociedade com o radialista Wilson Mattos.

Um dos processos pode levar à falência da emissora que foi condenada a pagar o valor de R$ 232.376,00 por danos morais. A ação, movida em 2007, se arrastou por cerca de 12 anos, e agora não cabe mais recursos. 

De acordo com a defesa da vítima (Cassia Regina Penteado Serrano - ex-esposa do jornalista José Ursílio de Souza e Silva) os donos da emissora não apresentaram bens à penhora e, por isso, a sentença foi executada.

Cabe agora, o processo de falência, com prazo de de 10 dias úteis (a partir da intimação) para fazer o pagamento.

O segundo caso envolve um pedido de despejo da área onde está instalada a antena da emissora, cujo prazo já venceu. Nenhum advogado da proprietária da área (Valéria Aparecida de Agostino Kawakami) foi localizado para prestar mais informações sobre esse caso.

OUTRO LADO - O portal Visão Notícias tentou manter contato com a direção da empresa, mas apenas um funcionário retornou às mensagens. "Não é nada disso estamos trocando parque de transmissão somente isso", disse ele em mensagem via WhatsApp, acrescentando que "estamos normal na Av sampaio vidal e a radio está no ar. Trabalhando tranqüilo".

Quanto ao processo de indenização, afirmou apenas que "está em recurso". 

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