A Secretaria de Estado da Saúde lançou um painel de monitoramento de febre amarela. O painel lançado anteriormente monitora diariamente os casos de dengue no Estado. O lançamento ocorre num momento em que a doença vem se alastrando por todo o Estado. Enquanto que em 2024 ocorreram cinco casos (entre 237 notificações), com duas mortes, até o primeiro semestre de 2025, já ocorreram 655 notificações, com 63 casos confirmados e 34 mortes, atingindo uma letalidade de 54%.

A ferramenta permite que a população acompanhe, semanalmente, a evolução da doença no território paulista. No caso de Marília, por exemplo, nenhum caso foi confirmado neste ano. Aliás, pelo histórico não há registros há mais de 10 anos inclusive em toda a região. O sistema traz uma série histórica, desde 2007, com dados de notificações, casos confirmados, óbitos e taxa de letalidade organizados por ano, semana epidemiológica, método de diagnóstico, faixa etária, sexo e provável local de infecção.

Dentro do painel também é possível ter acesso às epizootias notificadas como suspeitas para febre amarela em primatas não humanos (PNH). Nele, estão disponíveis o total de casos notificados e confirmados, além dos gêneros de primatas afetados e tipos de amostras coletadas para as análises.

O que é a doença?

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos infectados, principalmente o Aedes aegypti em áreas urbanas (o mesmo que transmite a dengue e outras doenças graves).

A febre amarela pode variar de leve a grave, com sintomas como febre, calafrios, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e vômitos, podendo evoluir para casos graves com icterícia (pele e olhos amarelados), insuficiência hepática e renal, e manifestações hemorrágicas.