Fase mais restritiva de atividades teve protestos em Marília. Governo estadual insiste no "toque de restrições".
Com uma média de ocupação de leitos de UTI acima de 90% nos hospitais (cinco deles atingiram 100%), a região de Marília inicia nesta segunda-feira a fase vermelha, considerada a mais restritiva do plano SP. Com isso, alguns segmentos terão que fechar novamente e outros só atendendo pelo sistema delivery e drive thru.
Adesivos contra o governador Doria foram colocados nos veículos.
Neste domingo, centenas de marilienses sairam às ruas para protestar contra o governador João Doria por causa dessas medidas que prejudicam o comércio e ao mesmo tempo pedindo mais leitos de UTI para os hospitais da região.
Já o prefeito Daniel Alonso divulgou nota oficial demonstrando que está de "mãos atadas" por causa das medidas judiciais do Tribual de Justiça (TJ-SP) que determinaram o cumprimento integral do plano, inclusive derrubando as leis, aprovadas pela Câmara, que ampliavam as atividades essenciais em Marília.
Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM), Adriano Martins, “Estamos nos aproximando do caos”, referindo-se a a regressão da região da fase laranja para a fase vermelha.
Segundo ele, “muitas empresas não aguentarão outro fechamento”, anunciou ao prever mais encerramento de lojas e postos de trabalho, com a paralisação compulsória.
Aliás, pelas redes sociais, muitos empresários chegaram a afirmar que não pretendem cumprir a fase vermelha, ou seja, tentarão manter as portas abertas, mesmo sob risco de fiscalização e sofrer multas.
Ocupação de leitos na região
Para poder voltar à fase laranja, a região de Marília precisa voltar a ter uma taxa de ocupação abaixo dos 70%, conforme a nova métrica utilizada pelo Centro de Contingência, elaborada com o aval do governador João Doria para dimensionar a pandemia em São Paulo.
Se o índice chegar a 80%, passam a valer as regras da fase vermelha, como é o que ocorre nesta semana em toda a região.

Além de rebaixar a região de Marília, o governo anunciou na última semana o chamado toque de restrição qualquer aglomeração em espaços coletivos, como estabelecimentos comerciais, bares, baladas, restaurantes, entre às 23h e às 5h da manhã do dia seguinte.
Neste fim de semana forama utuados 13 de um total 32 estabelecimentos fiscalizados apenas na capital paulista. No interior paulista, a ação ocorre principalmente em chácaras e outros locais públicos.
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