CDHU em Marília: Tarcísio anuncia que blocos em situação crítica serão demolidos

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Famílias serão cadastradas e receberão novas habitações

"Seria um absurdo achar que o Governo do Estado tem que ser responsável eternamente por todas as habitações que são entregues pelo Estado", afirmou o governador Tarcísio de Freitas ao anunciar que os blocos de apartamentos do conjunto habitacional “Paulo Lúcio Nogueira” (CDHU), na zona Sul de Marília, deverão ser remolidos. As famílias que moram no local serão cadastradas e transferidas para novas habitações em outro local.

Governador Tarcísio ao lado do prefeito Daniel Alonso.

O governador esteve em Marília na manhã desta segunda-feira para entregar oficialmente a duplicação da rodovia Rachid Rayes (SP-333) no trecho até Assis.

A obra teve um investimento de mais de R$ 400 milhões e  representa um avanço significativo na infraestrutura da região.

Tarcício de Freitas esteve acompanhado de diversas lideranças, entre elas a deputada estadual Dani Alonso, e deputado federal capitão Augusto e do prefeito de Marília, Daniel Alonso.

Solução emergencial

Na entrevista coletiva, o principal assunto acabou se tornando a situação crítica do conjunto de apartamentos. Com já tinha recebido informações de sua assessoria, o governador demonstrou que conhecia bem caso.

Tanto que deixou claro que os apartamentos foram entregues há 25 anos e, portanto, a responsabilidade pela conservação deveria ser dos próprios moradores.

Ele lembrou que até escadas de alguns blocos de apartamentos foram demolidas em atos de vandalismo, o que acaba comprometendo a estrutura desses imóveis.

Tarcísio de Freitas informou que, embora não seja de sua responsabilidade, a CDHU fará uma avaliação das habitações em situação mais críticas e o Estado pretende construir novos imóveis em outra área, mediante cadastramento das famílias.

Na entrevista, ele não informou se essas famílias cadastradas receberão aluguel social até serem transferidas para as novas casas. Os blocos serão demolidos e, no local, construídas praças e outros equipamentos coletivos.

Audiência pública

Na esfera judicial, uma audiência pública foi marcada para esta terça-feira pelo juiz da Vara da Fazenda Pública de Marília, Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, de resolver a situação dos moradores do conjunto habitacional.

A Prefeitura de Marília, a CDHU, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e o MPE (Ministério Público do Estado) foram intimados a comparecer, além de membros da Comissão Regional de Soluções Fundiárias e de Vistoria Técnica e dos moradores do local.

O magistrado cita o recente laudo pericial, feito pelo núcleo de engenharia do Caex (Centro de Apoio Técnico à Execução) e aponta “o grave risco estrutural e perigo de ruína das edificações”. Com informações: Jornal da Manhã.

 

 

 

 

 

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