Além da manifestação isolada de lideranças, agora será a vez de um "buzinaço" dos que querem trabalhar durante a quarentena. Reunião hoje à tarde na Prefeitura discute essa e outras medidas.
Menos de uma semana após o início do período de quarentena fixado pela Prefeitura, que estabeleceu entre outras medidas o fechamento de quase todos os estabelecimentos comerciais, a medida começa a enfrentar grande resistência. Tanto que hoje, às 15h, na Prefeitura, o assunto será analisado em meio a um buzinaço que está sendo organizado pelas redes sociais.
O principal motivo da resistência ao fechamento é o prejuízo que os lojistas estão enfrentando. Parte dos empregados também não quer ficar em casa. Tanto que uma pesquisa feita pelo portal Visão Notícias (via Instagram) apontou que 42% dos que votaram preferem voltar aol trabalho, mesmo com o risco do Covid-19 (coronavírus). Em apenas um dia, votaram 1.092 internautas, sendo que 58% querem ficar em casa.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Adriano Luiz Martins, é um dos que defendem as lojas reabertas.Segundo ele, "a situação dos empresários, comerciantes, vai além da preocupação. Já é desespero, pois se esta situação continuar, haverá quebradeira e desemprego sem precedentes e a massa de desempregados sem poder aquisitivo virando uma bola de neve", afirmou o dirigente em entrevista à uma emissora de rádio local.
Buzinaço
Comerciantes, empregados e também prestadores de serviços (mototaxistas, taxistas e motoristas de aplicativos) estão sendo convocados pelas redes sociais para participar de um "buzinaço" em frente à Prefeitura, nesta tarde, pedindo a reabertura do comércio.
No mesmo horário, o prefeito Daniel Alonso estará se reunindo com lideranças de diferentes segmentos para discutir novas medidas de enfrentamento ao coronavírus. A reabertura do comércio é um dos assuntos em pauta
A concentração está marcada para ocorrer às 15h, no final da avenida das Esmeraldas.
Todos são orientados a permanecer dentro dos veículos (até para que não haja aglomeração e risco de proliferação da doença), saindo em seguida até à Prefeitura.
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