"O governador Doria é do meu partido, mas eu não aceito um erro que a sua equipe técnica cometeu". A afirmação foi feita há pouco pelo prefeito Daniel Alonso ao anunciar o decreto municipal de flexibilização da quarentena a partir do dia primeiro de junho (segunda-feira) e que vai ser bem maios abrangente do que o "nível 2 - laranja" estabelecido para a região.

Para o prefeito, Marília já estaria no nível 4 (verde) se comparado com o número de casos e dos leitos ocupados. Oficialmente, o decreto será publicado às 18h, no Diário Oficial Eletrônico do Município, com todos os detalhes por segmentos. 

De acordo com o entendimento jurídico, a Prefeitura de Marília não estaria "ferindo" o decreto estadual de flexibilização (e dessa forma correria o risco de ser multado pela  justiça), mesmo porque no artigo 7º dá autonomia aos prefeitos para regulamentação em cada município.

Marília, segundo a Prefeitura, estaria no nível 4 (verde) para flexibilização da economia

De acordo com  Daniel, estarão autorizados os seguintes segmentos:

Shoppings, galerias e similares - capacidade limitada a 20%, com horário de 4 horas por dia. Horário será das 12h às 16h.

Comércio em geral - limitado a 20% e com horário de funcionamento de 4 horas. Será em dois períodos, dependendo dos segmentos. Veja clicando AQUI.

Restaurantes, bares e similares - capacidade de 40% e somente ao ar livre, com duração de 4 horas. Aqueles que não tiverem espaço ao ar livre também estarão autorizados a funcionar.

No caso dos restaurantes self servie, um funcionário ficará designado para fornecer o alimento desejado, sem que o cliente possa utilizar os talheres (para evitar contaminação)

Salões de beleza, de estética e similares - capacidade de 40% com horário de funcionamento de 6 horas;

Academias de ginástica - capacidade de 50%

Outros segmentos 

O prefeito Daniel Alonso informou que na próxima quarta-feira, às 10h, com representantes das igrejas para discutir a retomada dos cultos e missas presencialmente.

Quanto ao transporte coletivo, Daniel informou que as duas empresas irão garantir ônibus suficientes para que não haja aglomeração de pessoas.

No caso da volta às aulas presenciais, o assunto deve ser discutido na próxima reunião do Conselho Municipalista do qual participam representantes dos prefeitos das 15 regiões administrativa e do governo do Estado.

Matéria atualizada às 12h40

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