Em clima tenso, lideranças criticam 'flexibilização' anunciada por Doria

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Presidente do Sincomercio divulga nota afirmando que foi uma "covardia, traição e falta de liderança". Quadro comparativo com outras regiões causou indignação.

Em clima de muitas dúvidas, principalmente após o quadro comparativo por regiões em que Marília teria sido prejudicada, lideranças se mostram indignadas com as medidas de flexibilização da quarentena, após o dia 1º de junho, anunciadas no começo desta tarde pelo governador João Doria.

Reunião do comitê: clima tenso entre lideranças.

O fato da região de Marília ter ficado na chamada "fase 2" (cor laranja) do panorama atual na área da saúde, atrás de regiões como Bauru, Presidente Prudente e Araçatuba (estariam na fase 3 - cor amarela), pode comprometer ou atrasar ainda mais a retomada da economia regional.

Para apimentar ainda mais, a Câmara aprovou aprovou projeto em que estabelece condições para reabertura do comércio em Marília. A matéria está nas mãos do prefeito Daniel Alonso para ser sancionada.

Daniel está participando agora à tarde de mais uma reunião do Comitê de Combate ao Coronavírus, onde as medidas anuncidas pelo governador Doria é o assunto principal.

Sincomercio: críticas

Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Pedro Pavão, divulgou uma nota criticando as medidas anunciadas. O que o governador João Doria fez com Marília nesta quarta-feira é um ato de traição aos eleitores e à força econômica e social da cidade. E tudo isso protegido por uma conduta submissa, covarde até, das nossas lideranças políticas. Falta força e representatividade a quem fala em nome da cidade”, afirmou o presidente da entidade, Pedro Pavão.

Para Pavão, a manutenção de um modelo extremamente rigoroso em Marília contraria a lógica dos números da epidemia, ofende a população e prejudica muito a economia da cidade.

Bauru e cidades próximas a ela, Prudente e região com comércio aberto, mais casos, mais preocupações que Marília, não só podem comprometer o controle da epidemia com maior influência como também vão afetar muito as empresas na cidade”, disse Pavão.

O sindicalista cobrou postura mais firme das principais autoridades da cidade. “É preciso ter uma resposta firme do prefeito Daniel Alonso, do deputado estadual Vinícius Camarinha, que é líder de bancada e coordenador de projetos da Covid-19 na Assembleia. Cadê o deputado? Cadê uma resposta mais firme ao governador?”, afirmou.

Pavão afirmou ainda que vai interceder junto à Federação do Comércio do Estado e lideranças nacionais junto ao governo federal para impedir e reverter essa situação.

Não há análise técnica plausível para isso que o governo fez com Marília. Os efeitos vão ser ainda mais desastrosos que a quarentena já foi. O momento exige coragem e compromisso com a cidade.”

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