Faltando pouco menos de seis meses para as eleições municipais, o pré-candidato a prefeito de Marília, ex-deputado José Abelardo Guimarães Camarinha, continua na sua batalha jurídica para conseguir homologar o seu nome. Mas, se depender do Ministério Público Eleitoral (MPE), ele estará fora do "páreo".
O parecer do vice-Procurador-Geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, se manifestou contrário ao recurso especial apresentado por Abelardo e Vinicius Camarinha no processo em que foram condenados à inelegibilidade por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2016.
"Em verdade, o que se nota é a tentativa da parte recorrente (Camarinha) de transformar argumentos já refutados pelo TRE/SP em supostas contradições e omissões, a fim de viabilizar a realização de mais um exame de mérito do caso, que já foi devidamente solucionado", observa o procurador eleitoral ao emitir parecer contrário ("improvimento") do recurso.
O ex-prefeitos (no caso Vinicius tentava a reeleição) e mais cinco pessoas foram condenados pela justiça eleitoral por terem usado “veículos de comunicação, alguns mantidos com o emprego de verbas públicas sob a escusa de divulgação de propaganda institucional, com a intenção de favorecer as candidaturas à chefia do executivo municipal”, conforme afirma o procurador eleitoral em sua manifestação.
O processo agora está nas mãos do ministro relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sérgio Silveira Banhos, que deve votar sobre o caso, ou seja, cassando ou não os direitos políticos de pai e filho.
Neste momento, afetaria diretamente Abelardo Camarinha que é pré-candidato à sucessão municipal.
Continua candidato - Em nota enviada ao portal Visão Notícias, Abelardo Camarinha garante que a manifestação da Procuradoria Eleitoral "é mais uma tentativa de criar confusão na cabeça do eleitor".
Camarinha garante: "continuo livre e leve para a disputa".