DIG esclarece morte de rapaz executado por traficantes em Marília

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Dirceu Alonso, sobrinho do prefeito, foi morto a pauladas e teve o corpo jogado em penhasco. Dois traficantes são acusados; um deles continua foragido.

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Marília, anunciou nesta manhã (01) o esclarecimento da morte de Dirceu Ortega Alonso, de 21 anos (sobrinho do prefeito Daniel Alonso). O crime ocorreu no Parque das Azaléias. O rapaz foi morto com requintes de crueldade: socos e pauladas pauladas na cabeça e ainda teve o corpo jogado em uma ribanceira.

De acordo com o delegado Valdir Tramontini, duas pessoas são acusadas pelo crime, sendo que uma delas já foi presa e a outra teve a prisão temporária decretada pela justiça.

Corpo foi retirado do penhasco com ajuda de helicóptero.

O crime ocorreu no começo de janeiro deste ano. Pelo que a DIG apurou, o rapaz era usuário de drogas e acabou passando a trabalhar para traficantes da região. Mas, em vez de vender os entorpecentes, estaria utilizando-os e, dessa forma, acabou sendo "jurado de morte".

Diante disso, o traficante conhecido como "Nando", de 19 anos, decretou a morte do rapaz.

Com ajuda de um homem  conhecido como "Edinho", de 41 anos (morador no bairro Tofolli), passaram a agredir a vítima, com socos e pauladas na cabeça, sendo que em seguida jogaram o corpo em desfiladeiro próximo, visando a ocultação do cadáver.

LOCALIZAÇÃO - Apesar da "lei do silêncio" nas favelas dominadas pelo tráfico, surgiram informações sobre o local onde o corpo havia sido jogado e, após grande mobilização inclusive de voluntários, foi possível fazer o resgate, com apoio do helicóptero Águia.

"Nando", que tem antecedentes criminais por tráfico de entorpecentes, foi preso ontem de manhã. O segundo envolvido ("Edinho") continua foragido. Quem tiver informações pode ligar para o telefone 197.

Os dois estão sendo indiciados por homicídio praticado por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, o que qualifica o crime, equiparando-o a hediondo (pena de 12 a 20 anos de reclusão). 

 

 

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