Apesar das reclamações de muitos motoristas, parquímetro passam a operar com um custo 60% maior que o sistema anterior.
Após três anos desativada (era operada pela Legião Mirim que dava oportunidade de emprego à centenas de adolescentes), a chamada "nova zona azul" começa oficialmente nesta segunda-feira em Marília, sob a responsabilidade de uma empresa particular, com sede em Indaiatuba.
Usuários vão pagar a partir de hoje para estacionar em áreas comerciais de Marília.
Os motoristas que preparem o bolso: o valor cobrado será 60% maior do que o sistema antigo.
Para se ter uma ideia, o faturamento diário da nova empresa, contratada pela Prefeitura, pode chegar a 60 mil reais ou mais de R$ 1,5 milhão/mês.
O novo sistema substitui as tradicionais cartelas que podiam ser adquiridas tanto pelos legionários como também em empresas do próprio comércio (o motorista podia comprar talões e usar quando necessário).
Agora, serão os chamados parquímetros. O motorista terá que ir até aos equipamentos instalados em esquinas e fazer a recarga, com pagamentos em moedas e cartão de débito e crédito. Outra alternativa é baixar o aplicativo e fazer os pagamentos.
Maior abrangência
A chamada "nova zona azul" terá uma abrangência maior e o motorista terá que pagar mais caro pelo sistema.
A nova zona azul de Marília vai funcionar das 8h às 18h de segunda a sexta-feira, e das 8h às 13h aos sábados.
No total, o serviço vai abranger mais de 3.000 vagas de estacionamento nessas regiões, tendo o custo de R$ 2 por uma hora e R$ 4 por duas horas, com uma tolerância de 15 minutos para o usuário utilizar a vaga sem a necessidade de pagamento.
Quem não fizer a recarga ficará sujeito as penalidades previstas na legislação de trânsito (não foram divulgadas pela Prefeitura).
Além dos locais da antigo sistema de zona azul, a nova empresa terá um ganho maior porque a abrangência também vai atingir a região da avenida das Esmeraldas e da igreja São Bento.
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