Justiça nega liberação de dinheiro apreendido na casa do ex-deputado Camarinha

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Pedido foi feito pela esposa Fabiana. PF apreendeu 120 mil reais e 6 mil dólares durante a operação Miragem que envolve o extinto grupo de comunicação CMN. Defesa recorre ao TRF

O advogado Cristiano Mazeto, que defende Fabiana Sanches Camarinha (esposa do ex-prefeito e ex-deputado, Abelardo Camarinha) informou nesta segunda-feira (15) que já apresentou recurso junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) para tentar conseguir a liberação de 120 mil reais e 6 mil dólares que foram apreendidos pela Polícia Federal, em Marília, durante a operação Miragem.

Operação Miragem fechou o grupo CMN em Marília

"Esse dinheiro é particular dela (Fabiana) e não tem nada a ver com essa situação", afirmou por telefone Cristiano Mazeto. O dinheiro foi apreendido num dos imóveis de Abelardo Camarinha,  em agosto de 2016.

Fabiana alegou que o valor de R$ 120 mil era um empréstimo para compra de um carro e os U$ 6.000 seriam utilizados para uma viagem. Mas, os documentos apresentados não foram suficientes para comprovação.

O juiz Luiz Antonio Ribeiro Marins, da 2ª Vara Federal de Marília, acompanhou o parecer do Ministério Público Federal que foi contra a liberação do dinheiro pelo menos até que o processo tramite em julgado.

Na sentença, afirmou que "não se justifica a restituição dos bens ainda apreendidos, pois há dúvida se foram utilizados como instrumento de crime ou se constituem produto de práticas ilícitas, remanescendo interesse sobre eles para a instrução da ação penal"

FORÇA TAREFAA operação Miragem foi realizada em agosto de 2016 nas cidades de Marília, São Paulo e Ribeirão Preto para combater crimes como falsidade ideológica, uso de documentos falsos, sonegação fiscal, atividade de telecomunicação clandestina e evasão de divisas, envolvendo o grupo de comunicações Central Marília Notícias (CMN), inclusive com a lacração das duas emissoras de rádio (Dirceu AM e Diário FM) pela ANATEL.

Entre os endereços que foram vistoriados pelos agentes federais estava um apartamento de Abelardo Camarinha. Na época, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 21 de busca e apreensão. 

 

 

 

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