O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) anunciou neste sábado (30), em nota à imprensa, que a secretária da Saúde de Marília, Kátia Santana, se comprometeu a "sub-rogar" os contratos de trabalho dos profissionais de saúde que hoje trabalham em unidades do município, ou seja, mantê-los empregados (sem perdas trabalhistas) mesmo se houver o encerramento do contrato com a Gota de Leite e uma nova organização assumir os serviços do programa ESF (Estratégia Saúde da Família).
Após 20 anos de prestação de serviços e uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a Maternidade Gota de Leite poderá ter que encerrar o contrato com o Município. Um chamamento público está sendo feito, com prazo até 30 de julho, para que outras "OS" (Organização Social) possam apresentar propostas para assumir os serviços médicos nas unidades de saúde desse programa.
IMPASSE
O problema envolve cerca de 550 funcionários que foram contratados pela Gota de Leite, mediante repasse de recursos da Secretaria Municipal da Saúde, por meio desse convênio. Com o fim do contrato, haveria o risco de todos serem demitidos, cabendo à Gota e a Prefeitura pagar as rescisões, o que representaria um pagamento milionário.
Mas, nesta semana a diretoria do Sindicato se reuniu com a secretária Kátia e teria ocorrido esse compromisso de que a nova Organização "absorver" todos os funcionários e ao mesmo tempo não haver redução dos serviços. Nesse encontro também participaram o secretário de Finanças e do procurador do município
“Ela se comprometeu também a realizar novos chamamentos englobando outros tipos de assistência importantes para a cidade, como saúde mental e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) convencional”, afirmou o presidente do Sindicato, Eder Gatti, na nota divulgada neste sábado.
“A prefeitura concordou com a nossa pauta de reivindicações, mas continuaremos alerta para que as promessas sejam cumpridas”, acrescentou.
OUTRO LADO - O portal Visão Notícias manteve contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura para confirmar essa informação divulgada pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), mas até o começo da noite deste sábado nenhuma informação oficial foi divulgada.
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