Incidentes marcam ocupação de escolas estaduais em Marília. Governo nega recuo

Polícia Militar chegou a deter algumas pessoas que "apoiavam" o movimento. Governo nega suspensão da medida.
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Marília viveu hoje um dia de manifestações de estudantes do ensino público contra a proposta de reorganização escolar proposta pela Secretaria Estadual da Educação. Duas escolas da zona Sul foram ocupadas pelos estudantes e, numa delas (Sylvia Ribeiro de Carvalho - bairro Nova Marília) houve um incidente entre policiais militares e pessoas que apoiavam o movimento e estariam tentando entrar na escola. Algumas pessoas foram detidas e levadas à Central de Polícia Judiciária.

Em nota oficial, divulgada no início desta noite, a Secretaria de Segurança Pública garantiu que os policias tiveram que reagir porque teriam sido atacados com pedaços de pau. A nota diz ainda que a PM foi acionada pela direção da escola  "para retirar alunos e outros manifestantes que obstruíam a entrada da escola, armados de paus e restos de entulho retirados de obra nas instalações do colégio. No local, a direção da escola indicou quem eram os manifestantes que não faziam parte da unidade para que eles fossem retirados do pátio. Os manifestantes atacaram os policiais com os pedaços de pau. A PM retirou os manifestantes indicados pela direção da escola, encaminhando-os para a Central de Polícia Judiciária".

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Estudantes durante manifestação na escola Jose Alfredo de Almeida (jardim Continental).

A reportagem do portal Visão Notícias.com esteve na Central Judiciária e conversou com alguns desses estudantes. Eles confirmaram que não eram alunos das escolas, mas estudantes universitários do curso de Ciências Sociais da Unesp e que foram "dar apoio de forma pacífica" ao movimento. Representantes de outras entidades também estavam naquele momento.

SEM SUSPENSÃO - O jornal Folha de SP chegou a divulgar que o governo do Estado estaria estudando a possibilidade de suspender a decisão de fechar e reorganizar as escolas estaduais a partir de 2016. O anúncio teria sido feito na tarde desta quinta-feira (19) pelo secretário Herman Voorwald (Educação), em audiência de conciliação entre governo, professores e estudantes. Mas, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação desmentiu.

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