Duas escolas estaduais da zona Sul de Marília foram ocupadas há pouco por alunos. Eles protestam contra a reorganização escolar proposta pela Secretaria Estadual da Educação. São as escolas: Sylvia Ribeiro de Carvalho (bairro Nova Marília) e Jose Alfredo de Almeida (jardim Continental). A Polícia Militar já foi acionada e
acompanha a menifestação dos estudantes.
Matéria atualizada às 9h30
Há pouco, surgiram informações de um possível incidente na escola Sylvio Ribeiro: teria ocorrido um tumulto na escola e a Polícia Militar teve que intervir, usando gás de pimenta. Estamos procurando confirmar essa notícia junto ao comando da PM.
A Secretaria de Educação de São Paulo anunciou um grande plano de reestruturação no estado. Noventa e três escolas vão fechar e mais de 1.400 vão sofrer mudanças de ciclo de ensino.
Ocupação da escola Sylvia Ribeiro de Carvalho
De acordo com o secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, a proposta é dividir por ciclos: "os alunos do primeiro ao quinto ano tenham uma escola para eles, preparada para eles, para que as ações pedagógicas possam resultar num melhor aprendizado; para que os pré-adolescentes, do sexto ao nono ano, também tenham uma escola para eles e para que os alunos do Ensino Médio, que é minha grande preocupação, também tenham a possibilidade de ter uma escola preparada para o Ensino Médio".
RESISTÊNCIA
Mas, em Marília (a exemplo de diversas cidades do interior) os estudantes não concordaram com a medida e na manhã desta quinta-feira (19) decidiram ocupar as duas escolas da zona sul por tempo indeterminado.
Na escola Jose Alfredo de Almeida, os estudantes afirmam que são cerca de 300 manifestantes que estão no interior da escola. Eles são contrários ao fim do ensino fundamental no período da tarde. Eles deverão ser transferidos para a escola Sylvia Ribeiro de Carvalho que vai "perder" o ensino médio (antigo colegial) noturno que será transferido para a José Alfredo. Com isso, reclamam que haverá superlotação.
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