Viúvo de empresária morta pensa em processar aplicativo de GPS

Segundo marido, mulher resolveu experimentar aplicativo: “Quem sabe não encontramos algo interessante?”
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A família de empresária Regina Múrmura, 70 anos, morta depois de entrar por engano em uma favela de Niterói, no Rio de Janeiro, pensa em acionar o governo do Estado e o aplicativo Waze no estado. Regina e o marido, o juiz arbitral Francisco Múrmura, seguiam as orientações dadas pelo app no celular e acabaram entrando no Complexo do Caramujo, no último sábado. O carro do casal foi alvo de tiros disparados por traficantes. Baleada, Regina morreu antes de chegar ao hospital.

"Muitos já me procuraram falando sobre isso (processo), mas ainda estamos avaliando. Não é pelo dinheiro, porque o que eu queria mesmo era ela, e isso não terei nunca mais", disse Francisco, de 69 anos.

O casal estava indo do Leme, onde moravam, até um restaurante na Região Oceânica em Niterói. Francisco sabia o caminho, mas a esposa resolveu experimentar o aplicativo de GPS. "Ela falou: “Quem sabe não encontramos algo interessante?”, conta o viúvo.

Os dois eram casados há 48 anos, depois de começar a namorar na escola, e já planejavam uma grande festa para as Bodas de Ouro.

O principal suspeito pelo crime é o chefe do tráfico no Caramujo, Rodrigo da Silva Rodrigues.

 

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