Ao anunciar mais 10 novos integrantes de sua equipe de primeiro escalão, o prefeito diplomado de Marília, Vinicius Camarinha, reconheceu que um dos maiores desafios do início da sua gestão será controlar os gastos, ou seja, já prevê um "arrocho" financeiro. Segundo ele, o Município está gastando mais do que arrecada. Mesmo com essa previsão de dificuldades, ele anunciou um pacote de obras, serviços e melhorias que pretende colocar em prática.
A solenidade de anúncio dos novos assessores, feita ao lado do vice-prefeito Rogerinho, ocorreu nesta quinta-feira (19) em um hotel no centro da cidade, com a participação de grande parte dos vereadores eleitos e lideranças.
Os assessores serão: Chefe de Gabinete, Rafael Takamitsu; Secretário da Administração, César Fiala; Secretário da Fazenda, Rafael Rastelli Barbosa; Secretário da Agricultura, Leonardo Sanches Mascarin; Secretário de Serviços Urbanos, Mário Rui Moura; Secretário de Obras, Johny Mota Pereira; Secretário de Planejamento Urbano, Ernesto Tadeu Consine; o novo presidente da Codemar, José Eduardo de Mayo; da Emdurb, Paulo Alves; e o presidente da Amae (Agência Municipal de Água e Esgoto de Marília), Fernandes Baratela.
Ele já havia anunciado anteriormente sete outros integrantes da sua equipe principal de secretários (inclusive cinco mulheres) e informou que devem ser anunciados pelo menos outros dois integrantes nos próximos dias. Todos tomam posse oficialmente no próximo dia primeiro de janeiro.
Vinicius garante que, embora a lista tenha sido divulgada somente hoje, a maioria já estava definida há algum tempo, tanto que todos já estão trabalhando. Aliás, já antecipou que pretende divulgar, já na primeira semana de janeiro, uma radiografia das condições em que a cidade se encontra, a partir desse levantamento que cada futuro secretário está realizando em sua pasta junto com a equipe de transição.
Obras e serviços
Durante o anúncio dos novos assessores, o prefeito diplomado anunciou algumas das conquistas para Marília, entre elas a construção do prédio do AME (Ambulatório de Especialidades Médicas), do novo prédio da FATEC/ETEC (após 20 anos) e de uma ciclovia ligando Lácio a Nóbrega, bem como R$ 17 milhões para a saúde, conforme emenda aprovada no orçamento estadual.
Vinicius disse que uma das prioridades será a construção de casas populares e também resolver o impasse das famílias que moravam nos predinhos da CDHU (Conjunto Paulo Lúcio Nogueira), na zona sul da cidade, pois garante que o município não tem condições financeiras de assumir esse compromisso.
Furo no orçamento
Vinicius adiantou: cada secretário terá que trabalhar "24 horas, sete dias por semana" para atender os anseios da população.
Vinicius Camarinha garante que a Prefeitura de Marília "está quebrada", tanto que hoje tem um saldo negativo de R$ 92 milhões e mais de R$ 150 milhões dos chamados "restos a pagar" (a curto prazo). "Nós temos um desafio enorme de fazer gestão, porque obras de fora nós vamos conseguir. O desafio será controlar o custeio. Está gastando mais do que arrecada. Nós temos um furo enorme no orçamento", lamentou o futuro chefe do Executivo.
Mesmo assim, garante que está animado para iniciar a gestão: "é muito trabalho, mas nós temos certeza que vai ser muito realizador para as nossas vidas, para poder servir à nossa população com coisas boas". Vinicius também defendeu uma união de todos em prol da cidade:
"Tô animado, tô preparado, tô firme. Mas, sozinho eu não consigo. Eu preciso de cada um de vocês nesta luta".
Confira trecho do discurso de Vinicius Camarinha:
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