No foco da discussão, a licitação para concessão do DAEM (Departamento de Água e Esgoto de Marília) teve mais um capítulo nesta segunda-feira, dia 20. A Câmara Municipal de Marília rejeitou um Projeto de Lei (PL) que impediria a privatização do DAEM. Foram três votos a favor do Projeto e 10 contra, desta forma, mantendo a continuidade da licitação.

Para o sindicalista Wilson Vidotto Manzon, esse processo licitatório é um erro. “O DAEM é viável, é necessário que os representantes do povo parem com o processo de sucateamento desse bem do povo, da nossa cidade. Não podemos vender o DAEM”.

“O que me preocupa é custo financeiro para a população da concessão do DAEM, o quanto isso vai afetar o bolso da população que já está desgastada com a instalação de radares, aumento da passagem de ônibus entre outros gastos. Um bem como o DAEM não se vende, se investe”, disse Vidotto.

DAEM é viável 

Segundo Vidotto, o DAEM é viável:

“É preciso modernizar os investimentos, economizar, adquirir novas tecnologias e buscar soluções. Se não fosse viável, não teriam empresas interessadas na licitação”. 

Vidotto que atualmente é presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias na Alimentação de Marília e Região, demonstrou preocupação com os trabalhadores. “Precisamos também cuidar dos servidores do DAEM e protegê-los de dessa concessão que pode se tornar um pesadelo para eles”.

Nesta quarta-feira (dia 22) ocorreu a abertura dos envelopes com as propostas para licitação de concessão, na Secretaria Municipal de Suprimentos.