Venda de tablets no Brasil despenca 32%

Segundo firma de pesquisa IDC, mercado nacional girou 5,8 milhões de aparelhos; é a segunda queda anual seguida dos aparelhos
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A venda de tablets no Brasil despencou 32% em 2016, em comparação ao ano anterior, informou nesta quinta-feira (9) a IDC, consultoria que acompanha o setor de tecnologia.

É a segunda queda anual na comercialização dos eletrônicos que um dia já foram encarados como os sucessores do computador pessoal. Em 2015, no entanto, a derrapada havia sido maior, de 38%. O desempenho do ano passado representa 4 milhões a menos de unidades tablets no mercado. Em 2016, foram vendidos 5,8 milhões de tablets. Na conta, a IDC incluiu os aparelhos destacáveis. Mesmo assim, os notebooks com telas reversíveis não pesaram tanto a favor já que apenas 26,5 mil desses dispositivos foram vendidos.

A competição com os smartphones de tela grande deve ser o fator a continuar agindo contra os tablets, já que o preço dos aparelhos não cresceu tanto em 2016. Variou apenas 3%, fazendo com que o preço médio fosse de R$ 513. Em nota, o analista de mercado da IDC, Wellington La Falce, diz que o “boom” de venda de tablets já passou –o último ano de crescimento foi 2014, quando a alta foi de 13%. Segundo ele, “80% do mercado ficou dominado por três empresas”, o que reduz as opções aos consumidores.

Para 2017, a IDC estima um novo encolhimento na comercialização de tablets, mas com menor intensidade que a registrada este ano. Deve cair 7%, para 3,7 milhões de unidades.

 

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