Usina da região baixa reservatório para controlar plantas aquáticas

Ação será realizada pela Duke Energy em parceria com a Prefeitura de Salto Grande
Compartilhe:




A partir desta segunda-feira (21) até 5 de outubro, a Duke Energy promove mais uma operação para controle de plantas aquáticas no reservatório da usina hidrelétrica Salto Grande, em parceria com a Prefeitura Municipal. A ação – que requer a redução do nível do reservatório que banha a cidade em cerca de 2 metros – é aprovada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e tem aval do Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

Esta é a décima vez que a Duke Energy realiza este trabalho. O procedimento é feito anualmente, devido à superpopulação e infestação do reservatório Salto Grande por essas plantas. A iniciativa ainda inibe a proliferação de insetos e moluscos, normalmente associados a doenças de vinculação hídrica. O local fica a cerca de 100 kms de Marília.

 “Com essa operação preventiva, a companhia atua para diminuir o crescimento excessivo das plantas aquáticas no reservatório, melhorando assim, seu uso por toda a população local, seja na orla urbana ou em área dos ranchos de pesca”, comenta o consultor de Meio Ambiente da empresa, Norberto Vianna.

A redução do nível da água expõe as plantas presentes nas bordas, possibilitando a remoção pela Prefeitura e a comunidade, em um mutirão de limpeza.

De acordo com Vianna, com o controle das plantas, a tendência é ampliar o fluxo de água nos braços do reservatório, bem como aumentar o oxigênio dissolvido nos períodos noturnos. Com auxílio de moradores e rancheiros, é esperada, também, a retirada de lixo indevidamente despejado no lago.

Trabalho de mutirão para retirar plantas aquáticas.

Ao propiciar melhorias ecológicas no reservatório da hidrelétrica Salto Grande, essa ação contribui para a exploração sustentada do turismo, favorecendo a navegação, pesca esportiva, banhos e outras atividades de lazer”, ressalta Vianna. Do ponto de vista da operação da usina, o controle das plantas aquáticas reduz as chances de perda momentânea da potência das turbinas geradoras de energia.

Sobre o aumento das plantas, Vianna explica que isso decorre de fatores comuns neste trecho do rio Paranapanema: calor, farta luminosidade e, principalmente, a existência de nutrientes. O gerente lembra que o rio Paranapanema é, de maneira geral, um rio de águas limpas, e que esse fenômeno não ocorre de maneira parecida em outros trechos.

ESTRUTURA - A Duke Energy Brasil opera e administra oito usinas hidrelétricas instaladas ao longo do rio Paranapanema e duas pequenas centrais hidrelétricas no rio Sapucaí-Mirim, com um total de 2.274 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Anualmente, gera cerca de 12,5 milhões de MWh, energia suficiente para abastecer por um ano 6,5 milhões de famílias ou 26 milhões de habitantes. Com cerca de 325 empregados no país, a Duke Energy Brasil representa o maior investimento internacional da norte-americana Duke Energy Corp., a maior companhia de serviços públicos dos Estados Unidos.

Receba nossas notícias no seu celular: Clique Aqui.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288


Desenvolvido por StrikeOn.