Em Marília e Tupã, por exemplo, mais pessoas aderem às vigílias. Novas manifestações ocorrem no sábado e no feriado.
A nova nota emitida pelo Ministério da Defesa, em que não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas voltou a animar os bolsonaristas de Marília e região. O movimento começava a enfraquecer, principalmente nas vigílias em frente às unidades do Exército. Mas, desde ontem ganhou novamente "corpo", com adesão de mais pessoas.
É o que aconteceu em Marília e Tupã. Fotos e vídeos que circulam nas redes sociais mostram que mais pessoas estão nesses locais. No caso de Marília, por exemplo, a vigília em frente ao Tiro de Guerra já completa 10 dias.

Em Tupã, manifestantes fazem oração. Mobilização prossegue
As lideranças do movimento realização uma manifestação neste sábado, às 8h, em frente ao TG, enquanto que na terça-feira, feriado do dia 15 de novembro (data da Proclamação da República) a expectativa é de reunir cerca de 7 mil pessoas.
Mercado nervoso
Na contramão do alívio no exterior, o mercado financeiro teve um dia de nervosismo em meio à indefinição sobre a equipe econômica do futuro governo e após o discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O dólar disparou e subiu mais de 4%, aproximando-se de R$ 5,40. A bolsa de valores teve a maior queda diária desde setembro de 2021.

Vigília ontem à noite em frente ao Tiro de Guerra em Marília.
O nervosismo também se manifestou no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.775 pontos, com queda de 3,35%. O indicador está no nível mais baixo desde 29 de setembro, na semana anterior à realização do primeiro turno das eleições. No pior momento do dia, por volta das 16h30, o indicador chegou a despencar 4,46%.
Reação - Ao sair do Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, no fim da tarde, Lula criticou a reação do mercado. “Nunca vi o mercado tão sensível como o nosso", respondeu Lula, ao ser questionado por jornalistas sobre o nervosismo no mercado financeiro. (Informações: Agência Brasil)
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