O Hospital de Clínicas da Unicamp em Campinas realizou a primeira cirurgia com placa de titânio impressa em 3D do Brasil. O pó do metal é importado e ainda não tinha sido usado para um procedimento de reconstrução de crânio no país. Uma placa foi confeccionada para beneficiar uma paciente que precisava reconstruir parte do rosto, após sofrer um acidente de moto. O procedimento foi um sucesso.
A estudante ficou com um buraco de 12 cm de comprimento no crânio após cair de moto e bater a cabeça em uma caçamba de entulho há cerca de oito meses.

Uma semana após a reconstituição, a jovem já fazia planos para o futuro.
"Quero ir no shopping! Terminar a minha faculdade. Só coisa nova daqui pra frente. Cabeça nova, coisa nova", conta.
O procedimento foi feito pelo SUS. No entanto, como é parte de uma pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas, ainda não há uma previsão para que o procedimento seja disponibilizado para toda a rede pública.
O Instituto Biofabris, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que desenvolveu a técnica em titânio em parceria com a Unicamp.
O exame de tomografia de Jéssica foi usado como base e um programa de computador criou o modelo virtual do crânio fraturado.
Uma impressora em 3D produziu o mesmo modelo em resina e placas de titânio para cobrir os buracos nos ossos também foram desenvolvidas.Para o pesquisador da Biofrabris André Luís Munhoz, a resistência do titânio vai além dos outros materiais. "Resistência mecânica, resistência à corrosão, quando dentro do corpo humano, e a densidade, é um material leve. A recuperação do paciente é como se fosse uma parte do próprio osso", explica.
EPTV
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





