Marilienses deram dinheiro, presentes e até fizeram empréstimos. Mas, ficaram no prejuízo.
Muitas pessoas acreditam que os chamados "pai (ou mãe) de santo" são pessoas que, além de atuarem como orientadores espirituais, também realizam "trabalhos" para resolver questões amorosas, financeiras e até de problemas de saúde, entre outras situações.
Mas, em Marília, este acabou sendo motivo de uma grande confusão, envolvendo quatro mulheres, com idades entre 28 e 39 anos, inclusive uma delas corretora de imóveis. Elas estiveram na Central de Polícia Judiciária afirmando que teriam sido enganadas ao procurarem uma "intermediária" que pudesse indicar um tal orientador espiritual para resolveu os seus respectivos problemas.
Mas, no transcorrer dos "trabalhos", elas dizem que tiveram de realizar empréstimos, dar dinheiro e bens, seguindo a orientação da "mãe de santo" até que perceberam que estavam sendo enganadas.
Por isso, foram até à casa da tal intermediária (uma mulher de 39 anos), no bairro JK, na zona norte de Marília. A confusão foi tanta que a Polícia Militar teve que ser acionada.
Tudo mundo no plantão!
Como a situação estava bem difícil de ser resolvida "na conversa", os policiais militares resolveram levar todos os envolvidos para a Central de Polícia Judiciária, onde o delegado de plantão teve que conversar com cada um dos envolvidos.
A tal mulher acusada da fraude garantiu que apenas atuou como intermediária pois havia conhecido uma "mãe de santo" que mora no Mato Grosso e havia indicado para as vítimas. No transcorrer dos "trabalhos" a tal "mãe" mato-grossense disse que elas deveriam procurar um "pai de santo" em Marília. Essa pessoa afirmou que não "atuou" nesses trabalhos e nem levou vantagens.
Resultado: o caso foi registrado como estelionato e agora as quatro mulheres poderão processar a tal intermediária, tentando reaver o que alegam terem entregues para conseguir seus objetivos não alcançados.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





