Time de futsal é formado apenas com jogadores com síndrome de Down em Marília

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Duas vezes por semana a equipe se reúne para treinos no Ginásio da Unimar, em Marília

O projeto da AMEI (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos), fundado em 2003, conta com 10 atletas, de idades entre 15 a 43 anos, e forma um time inteiro com jogadores portadores da síndrome de Down.

Celebrado nesta segunda-feira, 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down, é mais um momento para relembrar a importância de medidas inclusivas, sobretudo quando aliadas ao esporte, como pontua Levi Carrion, dirigente esportivo da AMEI.

"No dia em que falamos da pessoa com síndrome de Down é muito importante conscientizar as pessoas e empresas sobre a importância de darem a oportunidade a essas pessoas, seja no mercado de trabalho ou apoiando projetos como o nosso. Podem ter certeza que quem ganha com isso é a sociedade. Não há um dia sequer em que não aprendemos algo novo com eles", afirma o dirigente.

A equipe já disputou vários campeonatos da modalidade e, ao longo dos anos, acumulou títulos entre as principais do país. 

Atualmente a equipe se mantém apenas em treinamento e longe das competições justamente pela falta de recursos e apoio, mas o objetivo continua sendo colocar os meninos em quadra.

"Esse ano estamos contando com o apoio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte e já retomamos aos treinos, contratamos uma equipe técnica específica para o futsal Down e pretendemos em um futuro breve retornar às competições", explica o dirigente esportivo do projeto.

Um dos destaques é Fabrício Rodrigues, que faz parte da AMEI desde 2013. Dono de uma independência e versatilidade, o atleta de 30 anos vive se desafiando e, além de jogador de futsal, pratica atletismo e natação no local, como revela a mãe orgulhosa, Ana Maria Rodrigues.

"Ele sempre foi um menino muito independente. Trabalhava no supermercado, ia sozinho de ônibus, corria atrás do que desejava: futsal, futebol, atletismo, natação, tudo um pouco. Nunca foi um peso, é um presente que Deus deu", conta a mãe de 58 anos.

Fabr?cio Rodrigues faz parte da AMEI desde 2013 ? Foto: Ana Maria Rodrigues/Arquivo Pessoal

(Com informação: G1)

 

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