Dados da companhia farmacêutica Ely Lilly sugerem que o medicamento, chamado de solanezumab, pode cortar em cerca de um terço a taxa do avanço da demência.
Atualmente, não há como parar a morte de neurônios por causa do Alzheimer. Mas, o solanezumab poderá, segundo os cientistas, manter estas células vivas.
Os medicamentos disponíveis podem gerenciar os sintomas da doença ao ajudar no funcionamento das células do cérebro que estão morrendo. Este novo medicamento ataca as proteínas deformadas, chamadas amilóides, que se acumulam no cérebro devido ao Alzheimer.
Acredita-se que a formação das placas de amilóides entre os neurônios leva ao dano e, depois, à morte da célula.
Quando o laboratório Eli Lilly analisou com mais atenção os dados, havia pistas de que o medicamento poderia funcionar para pacientes nos primeiros estágios da doença.
A companhia pediu para que mais de mil pacientes que participaram daquele primeiro teste de 18 meses, e que apresentavam Alzheimer mais leve, para tomar o remédio por outros dois anos.
E os resultados positivos destes dois anos foram apresentados na Conferência da Associação Internacional de Alzheimer.
Em 2016 serão divulgados mais resultados dos testes e, então, a comunidade científica saberá se o solanezumab é realmente a evolução no tratamento de Alzheimer esperado por todos.
Depois de uma década de nenhum tratamento e do fracasso de muitos remédios, é animador ouvir notícias promissoras, mas (estas notícias) não falam realmente se o resultado é bom ou ruim. Precisamos esperar a terceira fase do estudo, e isto é apenas em 18 meses.
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