Tenologia a serviço do crime: jogo do bicho usa máquina de cartão para apostas

Sistema evita o uso de motos para coleta diária e está sendo muito utilizado
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A polícia de Marília está investigando um novo sistema de jogo do bicho que está sendo utilizada em bares pela cidade. Em vez dos tradicionais talões do jogo do bicho, agora está sendo utilizado um sistema que lembra as máquinas para o pagamento de refeições com cartões de débito e crédito. Em Santa Cruz do Rio Pardo, policiais civis flagraram o dono de uma mercearia realizando as apostas.

Veja como funciona o "novo" sistema de apostas

As máquinas são conectadas à rede de celular via internet e as informações da jogatina são enviadas à uma central do jogo do bicho, o que garante 'segurança' no processo. De acordo com a polícia, o sistema é organizado e evita que o líder do esquema, chamado de bicheiro, não consiga burlar o dono da banca, onde a aposta é feita. Isso porque somente as apostas registradas eletronicamente são válidas.

As máquinas seriam modificadas a partir de um chip que insere a nova função no equipamento. Assim, passa a ser emitido um comprovante com o horário em que a aposta foi feita, o número do terminal e o nome do "bicheiro" responsável. Dessa forma, o o horário de apostas seja ampliado e acaba com a necessidade do dinheiro dos jogos ser recolhido por uma pessoa que vai de banca em banca, normalmente utilizando motos e que eram "minotoradas" pela Polícia Militar durante o patrulhamento.

NA REGIÃO

Uma máquina dessas foi apreendida em uma mercearia no bairro Santa Oreliana em Santa Cruz do Rio Pardo. Segundo informações do boletim de ocorrência, a equipe da Polícia Civil foi informada sobre o crime.

Sistema manual de apostas é coisa do passado.

Ao averiguar a denúncia os policiais flagraram o proprietário do estabelecimento realizando um jogo. Uma máquina de apostas de loteria ilegal, conhecida como jogo do bicho e a contabilidade do jogo foram apreendidos.

Ainda segundo as informações do boletim de ocorrência, durante depoimento o proprietário contou que recebia 20% das apostas e que uma vez por semana uma mototaxista desconhecida passava para buscas o dinheiro e movimentação do jogo. O homem foi liberado para responder em liberdade.

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