Tabagismo mata mais de 160 mil brasileiros por ano

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Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta para os perigos do cigarro e incentiva o fim do hábito

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como uma doença crônica, caracterizada pela dependência da nicotina, substância psicoativa encontrada no tabaco. A dependência leva ao consumo compulsivo de cigarros e outros produtos derivados, causando sérios problemas de saúde.

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado nesta quinta-feira (dia 29) há 38 anos com objetivo de conscientizar a população sobre os malefícios do tabagismo.

Dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), como os cigarros eletrônicos (veja mais informações no final da matéria), são especialmente prejudiciais. Popular entre adolescentes e jovens, causam dependência e as mesmas doenças do cigarro tradicional. Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de DEF são proibidas pela Anvisa.

Dados do Ministério da Saúde indicam que o percentual de adultos fumantes no Brasil caiu para 12,6% em 2019. No entanto, cerca de 161 mil pessoas morrem anualmente no país por doenças relacionadas ao tabaco, mortes que poderiam ser evitadas.

Principais doenças causadas pelo tabagismo:

  • Doenças respiratórias: Enfisema, bronquite crônica, pneumonia e câncer de pulmão.
  • Doenças cardiovasculares: Obstrução das artérias, aumento do risco de ataques cardíacos e derrames.
  • Cânceres: Boca, garganta, esôfago, pâncreas, rim e bexiga.

O fumo passivo, inalação da fumaça de derivados do tabaco por não-fumantes, contém substâncias tóxicas como alcatrão e nicotina. Podendo causar asma, alergias, bronquite, pneumonia, doenças cardíacas e câncer de pulmão.

Parar de fumar, portanto, reduz o risco de doenças pulmonares e cardiovasculares, prolonga a vida, melhora as capacidades sensoriais e a aparência, e reduz gastos com cigarros e tratamentos.

Campanhas educativas, intervenção médica, terapias de substituição de nicotina, apoio psicológico e grupos de apoio são fundamentais nesse processo. "Parar de fumar traz inúmeros benefícios à saúde, desde a redução do risco de doenças graves até uma melhora significativa na qualidade de vida e no bem-estar geral do fumante e de quem convive com ele", finalizou Gisele.

Cigarros eletrônicos

Ao lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, a Fundação do Câncer reforça o Movimento VapeOFF, contra os cigarros eletrônicos. A entidade faz um apelo à população, em especial aos jovens, para que “se liguem na vida e sejam um vapeOFF”.

Em parceria com a Anup Social, que integra a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), a entidade espera mobilizar jovens e adultos a aderirem à campanha de combate ao uso crescente do produto, também conhecido como vape ou pod.

De acordo com a Fundação, as estatísticas dos malefícios do uso do vape em relação ao câncer de pulmão terão reflexo em 20 anos, uma vez que o câncer de pulmão é uma doença que avança lentamente.

Os cigarros eletrônicos contêm nicotina derivada do tabaco, cuja concentração é cerca de duas a três vezes maior do que os cigarros convencionais. Por isso, os especialistas alertam para possível elevação de casos de câncer de pulmão em idade mais jovem, antes dos 50 anos, faixa em que a doença era mais notificada.

 

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