O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou a presença de monoetilenoglicol e de dietilenoglicol em mais seis marcas de cervejas produzidas pela mineira Backer, totalizando oito rótulos contaminados da mesma fabricante.
Além dos já divulgados três lotes de Belorizontina, que no Espírito Santo é comercializada com o rótulo de Capixaba, foram encontrados vestígios das substâncias tóxicas nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2.
Em nota divulgada na tarde de hoje (16), o ministério informou que as análises realizadas por laboratórios federais de defesa agropecuária identificaram 21 lotes contaminados das oito cervejas produzidas pela Backer. Além desses, a Polícia Civil identificou mais um lote contaminado.
Também esta tarde, policiais civis mineiros cumpriram mandados de busca e apreensão em uma empresa que, segundo a instituição, fornece monoetilenoglicol para a cervejaria Backer, de Belo Horizonte.
Devido a suas propriedades anticongelantes, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol costumam ser usados em sistemas de refrigeração. A Backer, no entanto, tem negado empregar as duas substâncias em sua linha de produção.
Procurada, a cervejaria não se pronunciou sobre as novas conclusões do Mapa, nem sobre o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na distribuidora que lhe fornece insumos.
Mortes - Esta manhã, a Polícia Civil, que apura as circunstâncias e as responsabilidades pela intoxicação de ao menos 18 pessoas, confirmou a terceira morte em consequência da síndrome nefroneural, associada ao consumo das cervejas Backer.
Um quarto caso fatal, envolvendo o óbito de uma moradora da cidade de Pompéu, a cerca de 170 quilômetros de Belo Horizonte, foi confirmado no começo da noite. Da Agência Brasil.
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