O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta sexta-feira (28/8), o afastamento imediato do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do cargo. O chefe do Executivo estadual é investigado por irregularidades na área da Saúde.
Além de mandados de prisão preventiva, os agentes cumprem ordem de busca e apreensão contra a primeira-dama Helena Witzel, o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano, e o desembargador Marcos Pinto da Cruz.
O ministro determinou a prisão preventiva de seis investigados: o empresário Mário Peixoto, Alessandro de Araújo Duarte, Cassiano Luiz da Silva, Juan Elias de Paula Gothardo Lopes Netto e Lucas Tristão do Carmo.
A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), cumpre também 72 mandados de busca e apreensão nos palácios Laranjeiras e Guanabara, na residência do vice-governador, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, como também em outros endereços nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, além do Distrito Federal.
Investigações
O afastamento de Witzel ocorreu após delação premiada do ex-secretário de Saúde do estado Edmar Santos. Ele foi preso em julho deste ano.
Edmar Santos foi exonerado do cargo no dia 17 de maio pelo governador Wilson Witzel, após o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagarem a Operação Favorito, para investigar possíveis fraudes na compra de respiradores.
As investigações apuram suposto envolvimento de Witzel em desvios de recursos da Saúde durante a pandemia de Covid-19.
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