Síndrome do ninho vazio: o que fazer quando os filhos vão embora

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Quando os filhos saem de casa para viverem suas vidas, a situação costuma deixar os pais com uma sensação de melancolia, perda e abandono. O quadro é tão comum que tem até um nome: síndrome do ninho vazio.

O dia a dia dos pais é normalmente baseado nas necessidades que os filhos têm, por isso, quando eles partem, a mudança de rotina e a quebra do contato próximo traz problemas de readaptação, que, muitas vezes, não são fáceis de lidar.

Um misto de orgulho e medo faz parte da mistura de sentimentos que caracteriza o "ninho vazio", sendo que os sintomas já podem aparecer durante a pré-adolescência do filho, quando os pais costumam perceber os primeiros sinais de independência da criança.

É importante que os adultos se planejem desde cedo para o crescimento dos filhos e assim à medida que a criança se desenvolve, os pais preenchem as próprias vidas também com outras prioridades e a quebra de rotina vai passar a não ser tão drástica, quando chegar o momento.

E importante que os adultos descubram o que mais pode trazer prazer para eles próprios, além da criação dos filhos.

Abrir espaço para outras atividades não significa diminuir a atenção ou o carinho que se tem por um filho. O processo passa por identificar a função que se tem no mundo, após cumprir com sucesso a missão de pai ou de mãe.

Porém, vale mencionar que nem sempre é fácil os pais adaptarem seu cotidiano, já que essa é uma situação que pode envolver sentimentos difíceis de lidar, afetando, às vezes, a relação entre o casal, podendo até contribuir com transtornos psiquiátricos.

Obviamente, existe uma espécie de período de luto, porém, caso a situação traga sentimentos de isolamento ou de extrema tristeza, é fundamental procurar ajuda de um profissional da saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra.

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