Senado instala comissão do impeachment e e deixa explícita a falta de apoio a Dilma

Governo demonstra fragilidade e não deve evitar afastamento.
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A comissão especial do Senado que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi instalada nesta terça-feira com a eleição de Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência e do tucano Antonio Anastasia (MG) para a relatoria numa votação que deixou explícita a fragilidade governista no colegiado.

Pelos prazos definidos, o afastamento de Dilma poderá ser votado no plenário do Senado no dia 11 de maio. Assim que Lira foi eleito por aclamação, parlamentares contrários ao impeachment tentaram demover o PSDB de indicar Anastasia para a relatoria da comissão, insistindo na necessidade de um nome de consenso.

O senador mineiro é muito próximo de Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional da sigla e candidato derrotado por Dilma nas últimas eleições presidenciais. O partido, por integrar o segundo maior bloco da Casa, teve o direito a indicar um nome para a relatoria, uma vez que a presidência da comissão ficou com o PMDB.

Depois da apresentação de duas questões de ordem contrárias ao nome de Anastasia para a relatoria e um longuíssimo debate, o tucano só teve cinco votos contrários, entre os 21 integrantes da comissão.

"Ali ficou claro que a Dilma perdeu", disse um senador peemedebista, que pediu para não ser identificado, acrescentando que ao recusarem a eleição de Anastasia por aclamação os governistas mostraram o tamanho do apoio que a presidente tem no Senado. Fonte: Terra

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