Sem-terra fazem ocupação provisória de área rural

Destino final seria uma usina falida no Distrito de Guaricanga, em Presidente Alves
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Aproximadamente 30 famílias sem-terra bauruenses estão acampadas em uma área do Vale do Igapó, desde a madrugada dessa segunda-feira, 4. Outras 120 famílias de Salto estavam a caminho do local no período da tarde. A propriedade faz parte ainda dos municípios de Bauru e Pederneiras.

O objetivo deles é chegar a uma propriedade em Guaricanga, um distrito de Presidente Alves (90 quilômetros de Marília), que estaria prestes a ser liberada para ocupação dos integrantes do movimento.

Mas enquanto não há essa liberação, não podemos entrar lá. E não queremos aguardar em beira de estrada, por isso ocupamos provisoriamente aqui”, disse uma das responsáveis pelo movimento em Bauru, Rosemeire Martins, 41 anos.

Um assessor do loteamento diz ter ouvido a informação de que um advogado providenciaria, ainda nessa segunda, uma petição para reintegração de posse. “Independentemente de reintegração de posse ou não, no máximo na quinta-feira de manhã estaremos indo para outro local”, estima Rosemeire Martins.

As famílias, ao sair do Vale do Igapó, se reunirão em assembleia para definir um novo local para ocuparem. Eles não teriam vínculo com o Movimento Sem Terra (MST) e se intitulam como ‘bandeira branca’, ou seja, sem disposição para conflitos.

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