Dicas envolvem evitar desperdício e adotar o consumo racional de água
Marília entra em período crítico com relação à estiagem e à umidade relativa do ar, conforme boletim meteorológico da Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Dados pluviométricos monitorados pela autarquia do Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem) comprovam que a última chuva significativa (suficiente para ampliar os reservatórios) ocorreu no dia 15 de abril. Desde então, não houve ocorrência de chuva suficiente para ampliar a oferta de água na cidade.
A estiagem já vem proporcionando consequências preocupantes, principalmente no que se refere ao reservatório da represa Cascata, na zona Leste.
De acordo com o DAEM, para se ocorrer a captação, a Cascata precisa estar dentro de patamar seguro, tendo como limite 3,5 metros de profundidade. Atualmente, por força da ausência de chuva, a represa tem 3,9 metros de profundidade, o que impõe uma estratégia de captação alternada e em períodos espaçados.
Para compensar, a autarquia complementa o fornecimento restrito da Cascata com a captação de água da represa do Norte e também do poço profundo P05. Além disso, redireciona uma parte considerável do que é coletado do Sistema Rio do Peixe - curso d’água responsável por até 60% do fornecimento de água em Marília - para as regiões que são atendidas pelo Sistema Cascata.
Uso racional
Nesta iminente crise hídrica, o consumo tende a ser maior do que a produção de água potável. “Para tanto, estamos orientando o consumo consciente, justamente para que possamos evitar o racionamento de água e o rodízio no abastecimento dos bairros e regiões de Marília”, observou o diretor-presidente do DAEM, Ricardo Hatori.
Outra recomendação fundamental é evitar, nos próximos dias e semanas, o desperdício de água deixando por exemplo de lavar calçadas, veículos e até mesmo ruas:
“Os hábitos precisarão ser revistos, pois se reduzirmos o consumo não teremos problemas”.
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