A Secretaria Municipal da Saúde de Marília informou, no final desta tarde, que vai encaminhar uma equipe da Vigilância Sanitária para apurar o descarte irregular de seringas e agulhas na zona norte da cidade. A denúncia foi feita por uma internauta do Visão Notícias que passava pelo local, na tarde desta segunda-feira (19).
O descarte ocorreu em um terreno baldio existente na rua Hermes da Fonseca próximo a esquina da rua Paulicéia, no bairro Palmital. Uma internauta que passava de motocicleta pelo local achou estranho aquele material e nos enviou fotos e vídeos alertando para o problema.
A área fica ao lado de estabelecimentos comerciais e de casas. "Isso é um perigo para a comunidade, principalmente crianças", alertou a internauta. Segundo ela, muitas seringas ainda nem foram usadas.
De acordo com a Secretaria da Saúde, a equipe da Vigilância tomará as providências necessárias para tentar identificar o responsável pelo descarte irregular desse tipo de material, ou seja, pode envolver empresas ou mesmo hospitais.
Perigo à população e ao meio ambiente
O lixo hospitalar, também conhecido como resíduo hospitalar e resíduo de serviços de saúde, engloba todos os tipos de resíduos gerados durante o atendimento a pacientes.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado, dá origem ao destino. Estas regras de descarte devem ser seguidas por hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde.
De acordo com um estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o maior risco ambiental do lixo hospitalar é representado pelo chamado lixo infectante. Ele caracteriza-se pela presença de agentes biológicos como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatômicas.
Uma vez que esses materiais entram em contato com o solo ou a água, podem causar sérias contaminações no ambiente e danos à vegetação. Também podem haver sérios problemas caso esses materiais contaminados entrem em contato com rios, lagos ou até mesmo com lençóis freáticos.
Dessa forma a contaminação se espalha com maior facilidade, prejudicando qualquer ser vivo que entrar em contato com essa água.
Confira mais informações no vídeo enviado por internauta:
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