Santa Casa de Marília inicia novo grupo para pacientes que querem parar de fumar

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Os pacientes receberam adesivos de nicotina para combater a abstinência e em caso de prescrição médica o bupropiona, medicamento para a ansiedade 

No Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado neste 31 de maio, a Santa Casa de Marília iniciou novo grupo para pacientes que querem parar de fumar. As atividades aconteceram no Complexo Ambulatorial "Bento de Abreu Sampaio Vidal".

O terapeuta ocupacional do Ambulatório de Tabagismo, Kléber Pelarigo, ministrou palestra para apresentar ao grupo o trabalho que é desenvolvido. "Voltamos com atendimento presencial há seis meses, após este período crítico de pandemia. Recebemos encaminhamentos da rede municipal e também atendemos funcionários do hospital que querem parar de fumar".

Os pacientes receberam adesivos de nicotina para combater a abstinência e em caso de prescrição médica o bupropiona, medicamento para a ansiedade.

Desde o início do período de enfrentamento à pandemia de Covid-19, o fluxo de atendimentos precisou ser reorganizado para evitar aglomerações, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.

Mesmo assim, os pacientes que já tinham iniciado o tratamento continuaram passando por atendimento médico e recebendo suporte da equipe multiprofissional da equipe do Ambulatório de Tabagismo.

Mais de 4 mil pessoas já passaram pelo Ambulatório de Tabagismo da Santa Casa de Marília Neste período após a fase crítica da pandemia, cerca de 50% dos pacientes têm conseguido parar de fumar em definitivo.

Além de Kléber Pelarigo, o Ambulatório de Tabagismo da Santa Casa de Marília conta com a médica Edilaine de Oliveira Miguel, a assistente social Clotilde Carvalho de Souza e a auxiliar administrativa Solange Aparecida Gomes Aguiar. O atendimento acontece no Complexo Ambulatorial "Bento de Abreu Sampaio Vidal" e é coordenado pela enfermeira Silvia Ferraz.

Depoimentos

O aposentado Arlindo Negrão Inácio, de 77 anos, fuma desde os 6 anos de idade e resolveu procurar ajuda por conta de problemas respiratórios apresentados. "Há 3 anos que estou com muita dificuldade para respirar. Por isso decidi parar. Vim encaminhado da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Flamingo (zona oeste)".

O auxiliar de almoxarifado da Santa Casa de Marília, Márcio Henrique Pereira, fuma 16 cigarros por dia, pouco menos de um maço e também quer colocar um fim ao vício. "Com o grupo fica mais fácil, pois há a troca de experiências. É um privilégio ter um serviço desses no meu local de trabalho. Estou muito otimista".

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