Represa Cascata recebe obra para preservação e recuperação

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Ação faz parte do programa “Rio Vivo”, que prevê revitalização em cerca de 3 mil km em cursos d’água

A remoção de cada metro cúbico de terra e detritos, arrastados para dentro da represa Cascata, faz diferença para preservar o mais simbólico manancial de Marília.

Intervenção do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, com apoio da Prefeitura de Marília, por meio do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), que teve início nesta semana, pretende reduzir assoreamento às margens da represa.

Ação faz parte do programa “Rio Vivo”, que prevê revitalização em cerca de 3.000 km em cursos d’água, contemplando córregos, ribeirões e açudes como o de Marília, ao longo de um ano.

Importância da represa

Primeiro sistema de abastecimento da cidade, a represa Cascata é responsável atualmente por 10% do volume diário consumido.

A capacidade do manancial – reforçado por um poço profundo e pela Represa do Norte – pode gerar até 7.920 metros cúbicos por dia, o bastante para 36.600 pessoas.

Mas sem intervenções que dificultem a chegada de terra e detritos em seu centro – parte mais profunda, com até 23 metros – o reservatório fica ameaçado.

De acordo com o engenheiro Denis Araújo, diretor do DAEE, o trabalho está sendo feito por uma máquina que trabalha na margem, alcançando vários metros na água.

O objetivo é remover um banco de areia que se formou próximo à entrada da água.

Não há estimativa do volume de água que pode ser incrementado, mas a expectativa é que possa haver melhora que permita a ampliação da vazão, sobretudo no período de maior escassez hídrica. O Estado também não divulgou o valor do investimento específico na intervenção da Cascata.

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