Renomado artista plástico faz trabalho voluntário e inédito com pacientes do HEM

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"Criatividade ajuda no processo terapêutico", afirma Newman Schutz

O renomado artista plástico Newman Schutze realizou nesta semana uma experiência inédita em sua carreira. Pela primeira vez ele realizou um curso de iniciação à pintura para pacientes em tratamento psiquiátrico no Hospital Espírita de Marília (HEM). O objetivo foi usar a criatividade como tratamento terapêutico.

"Todo trabalho que envolve a criatividade pode ser terapêutico", afirmou o artista que ficou muito impressionado com a receptividade dos pacientes (homens e mulheres) que estão em fase de reabilitação na saúde mental de curta duração (até 30 dias) após a fase aguda, além do envolvimento de toda equipe do HEM.

Newman Schutze morou em Marília por muitos anos (reside há 40 anos em São Paulo) e foi aluno do artista plástico Braz Alécio, uma das referências nacionais nessa expressão artística, tendo realizado mais de 150 exposições por todo o Brasil.

Newman  já expôs seus trabalhos por todo o Brasil (como Pinacoteca, Museu de Arte Contemporânea, além de Brasília e Porto Alegre) e internacionalmente.

Convidado pelo voluntário do HEM, Pedro Lobo, ele aceitou um desafio: apresentar toda sua técnica à pacientes que estão em tratamento psiquiátrico, levando-se que normalmente é desenvolvido apenas com artistas iniciantes.

"Foi um desafio muito gratificante e estou muito feliz pela receptividade", afirmou Newman Schutze, agradecendo à diretoria do HEM pelo convite. Empolgado, pensa inclusive em ampliar essa atividade, com o uso da técnica da argila.
 
Trabalho elogiado


Miriam Taynara da Silva, Terapeuta Ocupacional do HEM, uma das profissionais que acompanharam as atividades desenvolvidas pelo artista plástico Newman Schutze, destacou a importância dessa atividade.
"A arte é uma das mais belas formas de expressão do sentimento e, dessa forma, os pacientes têm essa melhora durante o atendimento", afirmou ao destacar a importância da atividade diferenciada.

Por sua vez, o Controller do HEM, Bruno Armentano, agradeceu a iniciativa do artista em prol dos pacientes. "A arte é uma proposta de terapia e isso ajuda muito o paciente, ou seja, a comunicação dele com a equipe. É uma tecnologia humana em prol do tratamento", enfatizou ao destacar também o envolvimento de toda equipe do HEM durante essa atividade com os pacientes.


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