Reajuste do preço da gasolina deve ficar para depois das eleições

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Técnicos estimam que percentual do aumento fique entre 5% e 6%


Se a inflação continuar comportada nos próximos meses, o governo Dilma planeja reajustar o preço da gasolina e do diesel em novembro ou dezembro para reforçar o caixa da Petrobras.



A avaliação é que o reajuste deve ficar para depois das eleições, apesar de alguns técnicos defenderem que, tendo espaço, poderia ser feito já, para tentar desfazer a imagem de que o tema é tratado politicamente.



A intenção é manter a regra de pelo menos um reajuste por ano, mas a presidente Dilma não quer encerrar seu mandato com a inflação estourando o teto da meta, de 6,5% ao ano.



Os últimos dados do IPCA, índice usado para balizar a meta, indicaram que deve haver margem para o reajuste sem comprometer a meta.
 

Em julho, o indicador ficou em 0,01%, o menor em mais de três anos. Uma elevação de 6% no preço da gasolina teria impacto de alta de 0,3% na inflação.
 

O governo, porém, prefere aguardar os próximos números da inflação. Se a de julho surpreendeu positivamente, as dos próximos meses costumam ser maiores.
 

As previsões do mercado apontam para inflação de 0,2% em agosto e de 0,4% em setembro, o que vai manter o IPCA acumulado em 12 meses perto ou no teto da meta.



O aumento dos combustíveis pode vir em novembro caso as previsões do mercado não se confirmem e a inflação fique menor. Ficaria para dezembro na hipótese de um IPCA mais pressionado na reta final de 2014.

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