Quatro de uma vez : pais vivem em casa improvisada e pedem ajuda

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No imóvel de madeira e lona,também moram outras quatro filhas do casal.


Depois de descobrir, durante o parto normal, que estava grávida de quadrigêmeas em Campo Grande, a indígena Denir Campos, de 37 anos, voltou para casa com o marido Odair Cândido, de 32 anos, pela primeira vez depois do nascimento das meninas.

 

O casal mora em casa de chão batido, que tem paredes de madeira e telhados de lona, com quatro dos outros sete filhos, de 4, 7, 10 e 12 anos, em um assentamento às margens da BR-262.

 

O imóvel de apenas dois cômodos já era pequeno para a família antes da chegada das quadrigêmeas. Por isso, a preocupação do casal agora é encontrar uma solução para acomodar as novas integrantes recém-nascidas.

 

"Espaço não temos,  mas vamos dar um jeito, se Deus quiser", explicou Odair. Ele trabalha como diarista em uma fazenda da região e diz que o salário depende da demanda de trabalho no mês.

 

O casal agora conta com a ajuda de desconhecidos, que se comoveram com a história e estão doando roupas, fraldas e alimentos para os bebês e a família.

 

Com ligações improvisadas de água, esgoto e energia elétrica, a casa é dividida em dois espaços: sala e cozinha, no mesmo local, e quarto, com duas camas de casal e um pequeno guarda-roupas.

 

O banheiro, que fica do lado de fora do imóvel, também é improvisado com tábuas e o banho depende de baldes de água, já que não existe chuveiro no local.

 

 

O casal acreditava que a gravidez era de apenas dois bebês, conforme apontado pelo único exame de ultrassom feito durante o pré-natal.

 

As quadrigêmeas idênticas nasceram de 31 semanas, de parto normal.

 

Ela diz que a maior preocupação no momento é que as meninas recebam alta do hospital.

 

O enxoval dos bebês é pequeno e não havia sido comprado nem berço.

 

Além das oito meninas com Odair, Denir também três outros três filhos, de 18, 19 e 22 anos, de um relacionamento anterior. Ela também é avó de quatro crianças.


Ajuda
A família das quadrigêmeas Elizabete, Eliza, Elizângela e Elizete precisa de doações para as recém-nascidas.

 

Por isso, uma campanha para recebimento de doações foi criada na segunda-feira (1º), pela maternidade Cândido Mariano, localizada na rua Marechal Rondon, 2.644, Centro de Campo Grande. As doações podem ser feitas diretamente na maternidade.

 

Doações também podem ser feitas através de depósitos em dinheiro na conta poupança aberta por Odair. O número da agência é 4555 e da conta poupança é 0001958-6, na Caixa Econômica Federal, variação 13.

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