Operação da Polícia Civil prendeu seis pessoas, entre elas uma adolescente de 15 anos. Todos são acusados de aplicar o golpe do cartão bancário, mas já estão soltos. Prejuízo pode ultrapassar R$ 70 mil
Em operação realizada nesta segunda-feira (17), equipes da Polícia Civil de Marília prenderam cinco pessoas acusadas de aplicar golpes do cartão bancário. A polícia acredita que com isso poderá esclarecer diversas ocorrências de estelionato que foram registradas. As investigações prosseguem.
De acordo com o coordenador da Central de Polícia Judiciária (CPJ), delegado José Carlos Costa, a quadrilha é acusada de aplicar o "golpe do cartão bancário": uma moça ligava no telefone fixo da vítima, se passando por funcionário do banco e que havia uma compra em um valor alto, se a vítima confirmava ou não.
Algumas das mercadorias que foram compradas no comércio com o dinheiro dos golpes.
Como a resposta era sempre negativa, a "funcionária" pedia então que o cliente ligasse para o "0800" do banco. Mas, a ligação era transferida novamente para os golpistas que pediam o número e a senha do cartão, fizesse uma carta e colocasse junto em um envelope que um rapaz de moto iria buscar o cartão.
GRANDE PREJUÍZO - O delegado acredita que pelo menos nove casos foram esclarecidos durante o dia de hoje, inclusive com reconhecimento das vítimas, normalmente pessoas idosas, mas outras em torno de 40 a 50 anos. O prejuízo em média chegou a R$ 8 mil por pessoa, ou seja, a quadrilha conseguiu arrecadar mais de 70 mil reais.
Após diversas investigações, a Polícia Civil chegou aos envolvidos no golpe e a operação foi realizada nesta madrugada com a participação dos delegados Sebastião de Castro e Ricardo Coércio, além de 14 investigadores e três escrivães, sob coordenação do delegado José Carlos Costa.
Foram apreendidos três celulares, duas alianças compradas numa joalheria em Marília (uma delas estava na casa da adolescente que fazia as ligações), um notebook, um cd de jogo e um pen drive.
NA RUA - Apesar de todo o esforço dos policiais civis, após prestarem depoimento as seis pessoas foram liberadas nesta tarde (não houve flagrante e nem havia mandado de prisão), mas vão responder a inquérito.
A polícia agora pretende obter mais provas e, após a conclusão do inquérito, os envolvidos poderão ter a prisão decretada pela justiça.
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